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14/06/2016
Novo teste rápido para diagnóstico de infecção por zika deve passar por avaliação de qualidade
O teste rápido para diagnosticar o vírus zika desenvolvido pela Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (BahiaFarma) passará por avaliação de qualidade. Todos os exames de diagnósticos oferecidos pela rede pública de saúde devem ser aprovados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade (INCQS). Somente depois dessa análise que o produto poderá ser incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
O teste permite identificar anticorpos na corrente sanguínea e também consegue verificar se a pessoa já teve infecção pelo zika em algum momento da vida. O produto desenvolvido pelo laboratório público, que é vinculado à Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, já foi registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pode ser comercializado na rede privada.
Caso seja aprovado no controle de qualidade, o teste será analisado por uma comissão específica do Ministério da Saúde (MS), capacitada para avaliar a eficácia, segurança e custo benefício dos produtos, garantindo assim as melhores escolhas para o funcionamento do sistema público de saúde e a proteção da população.
Tecnologia atual
Atualmente, o teste disponível no SUS para o diagnóstico do vírus utiliza a técnica PCR (biologia molecular), que só detecta a doença na fase mais aguda, quando o paciente ainda apresenta sintomas. Essa tecnologia é a única disponível no momento que não apresenta problema de falsos diagnósticos. Os outros testes que poderiam detectar a infecção mesmo sem sintomas, que são os testes de sorologia mas ainda não são 100% eficazes. Os que estão disponíveis no mercado podem dar positivo caso a pessoa já tenha sido infectada pela dengue anteriormente.
É importante lembrar que o teste não é necessário para o início do tratamento da doença, uma vez que os medicamentos são receitados de acordo com os sintomas de cada paciente.
Da Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde