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04/07/2006

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Novo ministro da Agricultura toma posse e garante continuidade aos projetos da pasta

Agência CNM

O novo ministro da Agricultura, Luis Carlos Guedes Pinto, tomou posse ontem, 3, e garantiu que vai dar continuidade aos projetos e ações de seu antecessor Roberto Rodrigues. A cerimônia contou com a participação de diversos representates do setor agrícola. No discurso de posse, o novo ministro disse que vai priorizar a agro-energia, a defesa sanitária e o aumento do ritmo de produção e exportação. Também falou que, a exemplo de Rodrigues, vai manter o diálogo com diversos setores da cadeia produtiva. "O diálogo franco e real é tônica da qual não abriremos mão. Estou seguro que quando não há "pré-juízos e pré-conceitos" e se busca o interesse nacional, sempre é possível encontrar a melhor solução para os destinos do país", afirmou.


No discurso de despedida, o ex-ministro defendeu a figura do produtor rural e do pecuarista e falou dos programas desenvolvidos na área da agro-energia e do destaque do Brasil nas rodadas de negociações internacionais. "Mais não foi possível fazer. Sêcas sem precedentes, aftosa, quedas dos preços de renda, ameaça da gripe aviária, ferrugem asiática e questões outras que refogem à competência do Mapa foram uma carga impossível de resolver completamente. Daí, a insatisfação que ainda existe em setores do agronegócio", disse.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia, pediu ajuda e compreensão de entidades agrícolas, para que o novo ministro Luis Carlos Guedes Pinto faça uma boa administração na pasta. O presidente também falou que Roberto Rodrigues conduziu bem os diálogos, para tentar minimizar os problemas no setor. "Nesses três anos, eu aprendi a saber o quê que é um agricultor, o que é a vida nem sempre fácil do homem do campo, seja ele pequeno ou grande. Eu aprendi a conhecer a sensibilidade de um ser humano que amargava os dissabores dos momentos delicados da crise na agricultuta. Eu, poucas vezes, vi alguém com tanta sensibilidade diante de uma crise", analisou o presidente.
 


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