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22/06/2015

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Novo medicamento para artrite é produzido a partir de estudo brasileiro

Prefeitura Catalão (GO)Um estudo brasileiro, coordenado pelo professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Sebastião Cezar Radominski, desenvolveu um novo medicamento para a Artrite Reumatoide no Centro de Estudos em Reumatologia.

“A pesquisa desenvolveu um medicamento inovador, de uma nova classe terapêutica (anti-JAK3), o Tofacitinibe, que age bloqueando a sinalização para a inflamação agora dentro do núcleo das células, reduzindo a progressão da doença e impedindo a destruição articular", explica Radominski.

Com perfil de segurança e eficácia semelhantes aos imunobiológicos, que são administrados de maneira injetável em instituições de saúde, esse novo fármaco é muito mais prático pois pode ser utilizado via oral, inclusive, tornando o procedimento economicamente muito mais viável.

Desde maio deste ano, o medicamento está disponível no Brasil por meio de planos de saúde e vendas em farmácia sobre prescrição médica. Para chegar ao consumidor, o fármaco passou por vários testes e em 2012 foi aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, e, no fim de 2014, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Cerca de 80 pacientes participaram dos estudos clínicos de fase II e III e a maioria se encontra ainda nos estudos de extensão a longo prazo, no centro de estudos.

Tabela do SUS
No momento, o medicamento aguarda incorporação na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) para uso na rede pública.

A artrite reumatoide é uma doença crônica autoimune que leva à inflamação (artrite) e a destruição das articulações em médio e longo prazo. Esta doença, se não tratada em suas fases iniciais, pode acarretar deformidades irreversíveis, sendo uma das maiores causas de incapacidades especialmente em mulheres adultas jovens, com impacto tremendo na sua qualidade de vida. É também um dos principais motivos de próteses articulares totais nesta faixa etária, além de osteoporose precoce, especialmente, por uso crônico de corticoides.

Embora não tenha cura, a descoberta de novos tratamentos como os chamados de imunobiológicos (anti-TNFs e outros), constituíram-se em uma revolução e alento no tratamento da AR nos últimos 15 anos.

Da Agência CNM, com informações do Portal Brasil


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