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20/10/2014

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Nos últimos quatro anos, houve redução de 15 mil leitos de internação no SUS

Gov. ESUma redução de 15 mil leitos de internação no Sistema Único de Saúde (SUS) foi registada nos últimos quatro anos, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) com a base dos dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde. Os dados também indicam que foram desativadas 2 mil unidades só do ano passado até agora. Números que para a Confederação Nacional de Municípios (CNM) comprovam o subfinanciamento do setor por parte dos governos estaduais e federal. 

Segundo o CNES, o país tem hoje 321,6 mil leitos para atender pacientes que necessitam ficar mais de 24 horas internados, e em 2010 tinha-se um total de 336,2 mil – o que representa 4,57% a menos.  No entanto, os números de leitos para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tiveram crescimento de 12%, e totalizaram 27,14 mil. Isso, abrangendo também os leitos de repouso e observação para pacientes em urgência ou ambulatório. 

Pelos dados do Conselho Federal de Medicina, desde o ano passado, a tendência demonstrada é de redução. Entre elas a pediatria cirúrgica teve menos 7.942 leitos, a psiquiatria teve menos 6.968 leitos, a obstetrícia teve menos 3.926 e a cirurgia geral teve menos 2.359 leitos. Mesmo com as constatações de declínio, houve alguns aumentos pontuais na clínica geral, na ortopedia e na traumatologia. 

Registros
Por região, o Sudeste teve a maior redução e só o Rio de Janeiro registrou recuo de 6.000 leitos. O Nordeste brasileiro, o Centroeste e Norte também apresentaram diminuição na oferta de leitos. Apenas a região Sul teve crescimento de 417 leitos. 

Para a Confederação, os dados demostram o reflexo do contínuo subfinanciamento que o SUS tem paulatinamente a cada ano. A entidade tem mostrado que os Municípios estão gessados com a falta de recursos, mesmo estes aplicando em média 22% de suas receitas. A luta por mais recursos financeiros tem sido sistematicamente pautado pela CNM, a fim garantir melhor qualidade e acesso da população aos serviços e ações de Saúde. Isso de uma forma que não onere ainda mais as finanças Municipais, que já estão além do limite e ultrapassam o porcentual constitucional definido para aplicação em Saúde.

 

Da Agência CNM, com informações do Correio Braziliense


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