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02/08/2013

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Nordeste registra a maior alta na expectativa de vida em 30 anos

Pref. Araucária/PRA expectativa de vida do brasileiro cresceu 11,24 anos entre 1980 e 2010. E um dos destaques é a região Nordeste, que tinha a esperança de vida mais baixa em 1980, somente 58,25 anos, teve, em 30 anos, um aumento de 12,95 anos nesse indicador. Os dados são da pesquisa Tábuas de Mortalidade 2010 – Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 2 de agosto.

O aumento da expectativa de vida mostra que os habitantes do Nordeste agora podem viver até os 71,20 anos. E o IBGE aponta que este crescimento geral, ocorre por conta do aumento da expectativa de vida das mulheres nordestinas. Em 30 anos elas tiveram um aumento de 14,14 anos. A expectativa passou de 61,27 anos, para 75,41.

Nos Municípios alagoanos os habitantes que tinham expectativa de viver até os 55,69 anos, passaram a viver até os 69,20 anos em 2010. Essa mudança também ocorreu devido ao aumento de 15,13 anos na expectativa de vida das mulheres alagoanas, que passou de 58,84 para 73,97 anos. Entretanto, Alagoas manteve em 2010 a mais baixa expectativa de vida masculina - 64,60 anos.

Pref. Fortaleza (CE)Centro Oeste fica em segundo lugar
A segunda região a apresentar maior crescimento nos 30 anos compreendidos entre 1980 e 2010 foi a Centro-Oeste com elevação de 10,79 anos - de 62,85 para 73,64 anos. Em terceiro ficou o Sudeste que teve elevação de 10,58 anos - de 64,82 para 75,40 anos. A quarta foi a região Norte, que passou de 60,75 para 70,76 anos, representando um aumento de 10,01 anos na taxa.

Mortalidade Infantil
O estudo do IBGE também levantou a taxa de mortalidade nos Municípios de diversas regiões do país. A mortalidade infantil no Brasil caiu de 69,1 por mil nascidos vivos, em 1980, para 16,7 por mil, em 2010, o que representa queda de 75,8%. A região Sul, que já tinha a menor taxa em 1980, com 46.0‰, manteve a posição em 2010, com 10,1‰.

Os Municípios de Santa Catarina conseguiram a menor taxa de mortalidade, com 9,2‰. A menor taxa de mortalidade na infância (probabilidade de um recém-nascido não completar os cinco anos de idade) também foi observada em Santa Catarina, 11,2 óbitos de menores de cinco anos para mil nascidos vivos, enquanto a maior foi registrada em Alagoas, 33,2‰.

A pesquisa analisa resultados sobre a esperança de vida por sexo e compara informações sobre as regiões do país e dos estados. O trabalho utiliza dados do Censo Demográfico 2010, das estatísticas de óbitos obtidos no Registro Civil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do ministério da Saúde para o mesmo ano.


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