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31/05/2017

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No Dia Mundial sem Tabaco, CNM orienta gestores sobre como trabalhar o tema

Ag. BrasilCriado pelas Nações Unidas, o Dia Mundial sem Tabaco é celebrado anualmente no dia 31 de maio. A data busca fazer um alerta para os efeitos nocivos causados à saúde humana. Em contato direto com o cidadão, o gestor municipal costuma ser a figura buscada na maior parte das vezes. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresenta algumas sugestões de ações que podem contribuir para amenizar o problema.

Informações publicadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que sete milhões de pessoas perdem a vida, todos os anos, em virtude do uso de cigarro. Desse total, seis milhões são pelo consumo direto e 890 mil por fumo passivo, aquele quando a pessoa não-fumante inala as substâncias produzidas pelo cigarro.

Como resultado desse quantitativo elevado, o órgão aponta um custo total de US$ 1,4 trilhão de dólares por ano, equivale a cerca de R$ 4,5 trilhões. No Brasil, o consumo de cigarro e derivados causa prejuízos da ordem de R$ 56,9 bilhões ao país a cada ano, segundo pesquisa inédita do Ministério da Saúde.

Em resposta, a Confederação orienta os Municípios a organizarem uma rede local de tratamento ao tabagismo. Essa rede pode ser estruturada por meio do ingresso ao Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNTC). Após a adesão, o Ente local recebe material informativo, treinamento e as medicações para os pacientes.

As ações serão desenvolvidas pelas equipes de Atenção Básica, que deverão organizar o tratamento e cuidado da pessoa tabagista. Entre as medidas estão avaliação clínica, abordagem intensiva, individual ou em grupo e, caso necessário, terapia medicamentosa.

Passo a passo

Os gestores municipais devem, primeiramente, fazer um mapeamento de quantas pessoas tabagistas serão atendidas na cidade. Em seguida, elaborar um cronograma dos grupos de tratamento. Essas informações servirão de base para comprovar a demanda existente e justificar a necessidade de implementar o programa.

A próxima ação é buscar a secretaria estadual de saúde e manifestar interesse em aderir ao PNTC. Entretanto, a CNM lembra que, para garantir a continuidade do envio de medicações, o Município precisa fazer uma prestação de contas a cada três meses às coordenações estaduais de saúde. Dentre as informações solicitadas no formulário, estão questões referentes a entrada, saída e a posição de estoque dos medicamentos. O programa beneficia o público que faz uso do cigarro, além de não trazer custos extras ao Município.

Prevenção

Outra opção é desenvolver ações preventivas em conjunto com a equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e a equipe do Programa Estratégia Saúde da Família (ESF). Esses profissionais podem, de acordo com sua área de atuação, criar grupos, promover reuniões, atividades ao ar livre e fazer o acompanhamento médico dos pacientes.

Mais informações podem ser obtidas com a área técnica de Saúde da CNM pelo e-mail: saude@cnm.org.br.


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