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01/12/2015
No Dia Mundial de Luta contra a Aids, CNM destaca importância do diagnóstico e prevenção
Este dia 1.º de dezembro marca o Dia Mundial de Luta contra a Aids. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) aproveita a data para chamar a atenção dos gestores para a importância do diagnóstico adequado e das ações preventivas. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 790 mil pessoas são portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) no Brasil atualmente.
Os dados fazem parte do último Boletim Epidemiológico, publicado recentemente pelo órgão. Segundo o material, a distribuição dos casos de aids no País revela uma concentração nas regiões Sudeste e Sul.
A Região Sudeste reúne o maior percentual de casos: 53,8%. Em segundo lugar, fica a Região Sul com 20% do total de incidências identificadas no período de 1980 até junho de 2015. Já as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte correspondem a 14,6%, 5,9% e 5,7% de todos os casos, respectivamente.
Números por Estado
Também consta no boletim o ranking da taxa de detecção de aids por Estado. Em 2014, o Amazonas aparece em primeiro lugar do comparativo, seguido do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Este ano, a novidade do Boletim Epidemiológico é que os Municípios brasileiros poderão analisar seus casos de maneira particular, o que pode servir de instrumento para os gestores municipais.
Testagem
A CNM lembra que o diagnóstico da infecção pelo HIV acontece a partir da coleta de sangue do paciente. No Brasil, há exames laboratoriais e testes rápidos que detectam a presença do vírus em até 30 minutos.
Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs). Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde (136).
Tratamento e perspectivas
Antigamente, o portador do vírus da aids tinha poucas perspectivas, quadro esse que vem sendo modificado ao longo dos últimos anos. Nos dias de hoje, os pacientes podem ter acesso a um acompanhamento constante no Serviço de Assistência Especializada (SAE).
Lá estão disponíveis atendimentos com psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos. Também são ofertados medicamentos e orientações para melhorar a qualidade de vida dos soropositivos.
Posicionamento CNM
O aumento da perspectiva desses pacientes exigiu o desenvolvimento de estratégias para garantir as condições adequadas desse público. Como reforça a CNM, essas estratégias devem envolver tanto a Atenção Básica à Saúde (ABS) quanto a rede secundária, por meio do SAE. Essa gestão compartilhada permitirá ampliar o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento no momento oportuno, duas medidas que podem contribuir com a redução dos óbitos relacionados a aids.
Veja Boletim Epidemiológico na íntegra