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03/10/2017
No Brasil, uma pessoa morre de doença cardiovascular a cada 40 segundos
A cada 40 segundos, uma pessoa morre no Brasil vítimas de doenças cardiovasculares. A média anual nacional é de 350 mil óbitos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que em todo o mundo cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem por conta de problemas cardíacos, o que é duas vezes mais que todas as mortes decorrentes de câncer e seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no país.
Entre janeiro e setembro deste ano, foram 240 mil mortes de vítimas de doenças cardiovasculares. Para combater os elevados índices, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove a campanha Movidos pelo coração. O Dia Mundial do Coração foi lembrado em 29 de setembro, e o objetivo da campanha é convencer a população a adotar medidas de prevenção.
Dentre as ações preventivas destacam-se: praticar atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; controlar o colesterol, a pressão arterial e o diabetes; evitar fumar; consumir moderadamente álcool e sal e usar corretamente a medicação indicada pelo médico, quando for o caso, são exemplos do que deve ser feito para evitar doenças arteriais coronárias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outros problemas.
Ocorrência precoce
O Brasil tem vivenciado a ocorrência precoce desses problemas. Metade dos infartos fatais, que deveriam atingir sobretudo idosos, ocorre, atualmente, em pessoas com menos de 60 anos. Segundo a SBC, também tem crescido o número de atingidos com menos de 40. Além disso, o estresse tem se tornado um fator de risco recorrente, inclusive entre os jovens. A alta liberação de hormônios como a adrenalina e cortisol provocam instabilidade e elevam a pressão sanguínea e os batimentos cardíacos, podendo provocar infarto ou AVC.
A partir dos números, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) orienta os gestores municipais a implementarem ações voltadas à prevenção das doenças cardiovasculares, usando por sua vez, os profissionais de saúde que já integram o quadro da gestão. Também devem incentivar a prática de atividades físicas, orientar sobre uma alimentação balanceada e estimular o acompanhamento médico para aqueles casos mais prováveis. Essas ações podem resultar em qualidade de vida da população e, consequentemente na economia dos Municípios.
Com informações da ABr