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07/01/2009
Municípios destacam-se na inclusão de alunos com deficiência
CNM
Em sete anos, o Brasil dobrou o número de alunos com necessidades especiais em sala de aula no ensino fundamental. De 2000 a 2007, o total de estudantes passou de 221.652 para 463.856.
E outra boa notícia: essas crianças estão, atualmente, estudando em turmas regulares, ou seja, ao lado dos demais alunos. Enquanto há sete anos apenas 30% deles estudavam em classes convencionais, em 2007 o número saltou para 52%.
Os dados divulgados são do Censo Escolar do Ministério da Educação (MEC) e foram tabulados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) a pedido do jornal Folha de S. Paulo.
Entre os responsáveis por este aumento, a reportagem, destaca o trabalho das redes municipais de ensino, as que mais têm colaborado para a inclusão de alunos especiais em classes regulares. Na rede privada e na federal, por exemplo, esta estatística chega aos 8% e 14%, respectivamente. Número distante dos 73% alcançados pela rede pública municipal.
Papel dos Municípios
A reportagem confirma o contínuo investimento dos municípios no que se refere ao crescimento do número de alunos com necessidades especiais em sala de aula regular no ensino fundamental, onde as redes municipais foram responsáveis por 73% das matrículas, como já foi citado.
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), o reconhecimento do papel fundamental da gestão municipal no processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais em turmas do ensino regular é muito importante. Essa mudança se dá por meio de políticas educacionais voltadas à melhoria da qualidade da educação básica.
Com informações do jornal Folha de S.Paulo
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