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03/09/2012
Município menos populoso de Rondônia investe em Turismo e pesca
A pequena Pimenteiras do Oeste é o Município menos populoso de Rondônia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 2.283 habitantes. O Município tem se destacado no Estado pelos investimentos em Turismo e atividade pesqueira, que são base econômica municipal.
Os pimenteirenses aprenderam a aproveitar os benefícios do Rio Guaporé em prol do desenvolvimento da região. Além da atividade pesqueira, o Município realiza há 25 anos o tradicional ‘Festival de Praia’ que atrai mais de 20 mil turistas de todo o Estado e muitos de outros países.
Durante os quatro dias em que o Festival de Praia é realizado a economia do Município cresce. Bares, restaurantes e hotéis, aproveitam o grande fluxo de turistas. Esse ano a 23.ª edição está programada para ocorrer entre os dias 6 e 9 de setembro. Para garantir a interação entre meio ambiente e diversão, a atração deve contar com a presença de voluntários na coleta de lixo e contenção de banhistas.
O turismo e a pesca representam 20% da arrecadação municipal e os investimentos na área de turismo tem ajudado a crescer esse número. Preocupados com turismo ambiental o Município também investe em ações sustentáveis para proteger a natureza. As escolas municipais têm um projeto de produção de mudas, e ainda existe a Patrulha Ecológica do Guaporé, que conta com a participação de 30 alunos de 12 a 17 anos para desenvolver atividades de educação ambiental na cidade.
Vale ressaltar que mais da metade da área de Pimenteiras é representada por parques, são mais de 427 mil hectares. Com destaque para o Parque Estadual de Corumbiara, situado na zona de transição entre o Pantanal e a Amazônia.
A riqueza que vem do Guaporé
O rio Guaporé nasce na Serra dos Parecis, em Mato Grosso, na chapada de mesmo nome, a 630 metros de altitude. Percorre aproximadamente 1.470 quilômetros até a foz no rio Mamoré e passa diretamente pelo território de 11 Municípios em dois Estados.
Os pescadores do Município fundaram uma Colônia de Pescadores em 1985, com mais de 80 membros. A colônia exporta para frigoríficos do Estado toda a produção de peixe, em especial a espécie pintado, que possui o maior valor de mercado, seguido do tucunaré.
Os pescadores associados pagam uma taxa de R$ 50 mensais que lhe dá autorização para pescar bem como outros benefícios como a compra de gelo mais barata e a compensação financeira dos quatro meses do ano em que são impedidos de pescar pela entrada do período de defeso. A profissão gera uma renda que varia de um a três salários mínimos.