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27/08/2020
Municípios Prato Cheio: mais de 22 mil famílias validadas para a fase 1
Após análise e validação de dados, 22.143 famílias estão aptas a receber itens básicos de higiene e alimentação na primeira fase do Municípios Prato Cheio para o Desenvolvimento (clique na imagem para ampliar a tabela). Nesta etapa, a iniciativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e parceiros chegará a 30 cidades de 9 Estados, com recursos que somam R$ 1,107 milhão.
No total, o projeto já arrecadou mais de R$ 10 milhões, com a proposta de - neste momento de crise com a pandemia da Covid-19 - auxiliar os moradores de pequenos Municípios que têm o menor índice de desenvolvimento humano (IDH) do Brasil. A ideia é alcançar, em três fases, 3.399 cidades e cerca de 1,3 milhão de famílias.
Ao lado da CNM na iniciativa estão o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), a Associação os Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), a Fundação Banco do Brasil (FBB), a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) e a Fundação Hermann Hering.
Entre as etapas para tornar possível a ação, a verificação dos contemplados e a transparência do processo são pontos importantes. Por isso, o consultor da CNM Augusto Braun reforça a importância de ter, entre os parceiros do projeto, órgãos representativos do controle externo, como a Conamp e a Atricon. “Nos trazem uma segurança ao validarem cada passo. Especialmente esse passo de selecionar as famílias nos traz muita segurança de que vamos atingir o objetivo do projeto, que é atender realmente quem está mais necessitado neste momento que a gente atravessa, essa pandemia tão terrível”, explica.
O recorte de cidades contempladas é outra questão especial na iniciativa e pensada para alcançar a população menos assistida. “Isto foi uma sensibilidade muito importante do presidente [da CNM] Aroldi, que a gente constatou que era uma verdade. Ações similares ao projeto, colocadas em prática por outras instituições, estão muito concentradas nas capitais, regiões metropolitanas e grandes Municípios, onde, de fato, é mais fácil agir e tem um grande alcance em termos de população, mas esquece os nossos irmãos brasileiros que estão espalhados nos rincões do que chamamos de Brasil profundo”, pontua Braun.
Quem pode doar
Para doar ou conhecer mais sobre o projeto basta acessar o site. Pessoa jurídica ou física podem contribuir com a iniciativa e doar qualquer valor. O dinheiro das doações será centralizado na Fundação Banco do Brasil, que repassará por meio de cartões Alelo os recursos para as Associações Comerciais, que efetuarão as compras no comércio local e realizarão a distribuição para as famílias beneficiadas. Com isso, além de atuar para mitigar os efeitos sociais da pandemia, o projeto fortalece a cultura de solidariedade e da compra local.
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Por Amanda Martimon
Da Agência CNM de Notícias
Arte: Marco Melo/CNM
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