Municípios devem se preparar para aumento da demanda turística nas próximas férias

Municípios brasileiros devem se preparar para receber mais turistas durante o próximo período de férias, aconselha a Confederação Nacional de Municípios (CNM), com base na divulgação da intenção de viagem no mercado nacional. De acordo com dados do Ministério do Turismo (MTur), 84,1% dos turistas entrevistados afirmaram escolher cidade brasileira para passar as festas de final de ano e as férias. 

A partir da perspectiva de viagens em território nacional, a área técnica de Turismo da Confederação sinaliza: é interessante que os Municípios aproveitem o aumento da demanda e analisem as melhores formas de potencializarem a oferta do destino turístico com ações preventivas para estruturar a organização municipal. Otimizar a atratividade, divulgar potencialidades, capacitar os atores envolvidos na cadeia do turismo, fortalecer o relacionamento público privado estão dentre as atividades para conquistar esse objetivo. 

Pelos dados do governo, o porcentual de intenção de viagem nacional supera o registrado nos últimos seis anos. Uma das justificativas é o impacto da variação cambial, com a alta do dólar que tem causado redução na busca por destinos internacionais. Ao somar o aumento da moeda americana a desvalorização do real, o aumento no turismo pode ser ainda maior do que o que esperado. Esse cenário também é indicado pelo estudo A Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem promovido pelo MTur e a Fundação Getúlio Vargas.

Ouve maior registro de interesse pelos destinos nacionais em todas as faixas etárias. O mais elevado porcentual de indicações de destinos brasileiros foi percebido entre os adultos com idade entre 35 e 44 anos – de 84,4%. Seguido de pessoas com menores de 35 anos – que representa 75,3% do índice de outubro de 2014. Do ano passado para cá, a intenção de passeio pelo Brasil também aumentou em entre os mais velhos: entre 45 a 60 anos o crescimento o porcentual passou de 68,7% para 77,7% e entre os idosos com mais de 60 anos aumentou de 62,9% para 68,6%.