Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com o política de privacidade e política de cookies.

Home / Comunicação / Municipalistas buscam agenda com ministro da Saúde para tratar das equipes desabilitadas

Notícias

24/08/2018

Compartilhe esta notícia:

Municipalistas buscam agenda com ministro da Saúde para tratar das equipes desabilitadas

Agencia Saúde/DivulgaçãoEm razão das dificuldades enfrentadas pelos Municípios que estão vendo suas equipes de Saúde da Família se desligando do Programa do Ministério da Saúde, o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (AMUPE), José Patriota, buscou o apoio da Confederação Nacional de Municípios (CNM) para uma agenda com o ministro da Saúde, Gilberto Occhi.

A tentativa de marcar uma reunião para tratar do tema ocorreu nesta quinta-feira, 23 de julho. O ministro, porém, não recebeu os representantes municipalistas nem confirmou que irá atender prefeitos e secretários municipais de Saúde para dialogar e buscar soluções. A CNM e a Amupe aguardam posicionamento da pasta quanto à possibilidade de um encontro na próxima semana.

A solicitação em caráter de urgência dos Municípios pernambucanos se faz necessária para evitar maiores prejuízos à população. Já são 21 cidades com equipes desabilitadas em virtude da desistência de profissionais. “No total, são mais de 200 mil habitantes que podem ficar desistidos”, afirmou Patriota, que também é prefeito de Afogados da Ingazeira.

Desfalque
De acordo com a Amupe, o problema decorre de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Ministério Público Federal da Região de Salgueiro, com a finalidade de implantar o ponto eletrônico para as equipes de Saúde da Família. A CNM destaca que, apesar de visar ao cumprimento da jornada de trabalho de 40 horas semanais, o acordo tem provocado a solicitação de desligamento pelos profissionais de saúde.

Ag CNMPreocupado com a situação, o presidente da AMUPE encaminhou ofício ao gabinete do Ministro da Saúde solicitando audiência e esteve no Departamento de Atenção Básica (DAB) para pedir que a situação seja analisada antes do agravamento e da desassistência da população.

“São serviços básicos, como administração de vacinas, consultas básicas, pré-natal, controle da hipertensão e do diabetes, e outros procedimentos de saúde fundamentais para a população, que serão paralisados caso o governo federal não nos receba com urgência para juntos encontramos uma solução”, afirmou Patriota.

Questão nacional
A CNM identificou que o problema de desabilitação das equipes do Saúde da Família está afetando outras regiões brasileiras, como no Espírito Santo e no Amapá. “Os Municípios são duplamente penalizados”, afirmou o prefeito de Macapá, Clécio Luiz, durante o evento Ação Municipalista.

“Além de perderem os profissionais médicos, com 60 dias, os Municípios têm os incentivos financeiros do governo federal suspensos, ficando sob a responsabilidade dos Entes assumirem com recursos financeiros próprios a totalidade das despesas com a equipe de saúde e dos agentes comunitários de saúde. Nós não temos como manter essas despesas e não podemos fechar as unidades de saúde porque a população precisa desses serviços”, lamentou Luiz.

Leia mais
CNM esclarece gestores municipais sobre descredenciamento de equipes de Saúde

Da Agência CNM de Notícias

Foto: Agência Saúde e Agência CNM


Notícias relacionadas