Notícias
18/05/2011
Municípios promovem ações contra a Exploração Sexual de crianças
CNM
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes foi lembrado
O disque denúncia 100, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, registrou entre de janeiro a março deste ano, 4.205 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. No ano passado, foram mais de 12 mil registros. A média diária aumentou de 84, em 2010, para 103 nos três primeiros meses de 2011.
O Nordeste é a região de onde partiu o maior número de denúncias, 37%, seguida do Sudeste, 35%, Sul,12%, Norte e Centro-Oeste , 8%, cada um.
Mobilizações municipais
O Município matogrossense de Jaciara, promoveu uma caminhada que contou com a participação de alunos e professores. De acordo com a psicóloga e coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Gilvania Stefanello, a mobilização tem caráter informativo, por isso durante toda a semana, serão desenvolvidas diversas atividades.
Serão incluidas ações como blitz, distribuição de materiais informativos, folders e cartazes. Além da apresentação de filmes temáticos. “Na última segunda, 16 de maio, fizemos a abertura da campanha com a realização de uma blitz informativa em frente à prefeitura”, informou.
Paraná
No Município de Iporã no Paraná, a equipe de Assistência Social e o Conselho Tutelar realizaram um trabalho de conscientização da população. Na oportunidade promoveram a distribuição de adesivos e panfletagem, além de uma caminhada no centro da cidade.
De acordo com a presidente do Conselho Tutelar de Iporã, Cristiane Vilvert Lima os casos que podem e devem ser encaminhados para o Conselho Tutelar, são aqueles de descriminação, exploração, negligência, opressão, violência e crueldade que apresentem como vitimas crianças ou adolescentes. “O Conselho Tutelar também tem como papel encaminhar o caso ao Ministério Público caso não estejam sendo atendidos para que sejam tomadas providências jurídicas necessárias” destacou Cristiane.
A secretária municipal de Assistência Social de Iporã, Ana Paula Portes de Freitas indica que todos os Municípios devem ter uma equipe especializada no assunto, pois as vítimas precisam de uma atenção especial. “São traumas que precisam ser trabalhados com cuidado”, afirma. Para ela o trabalho está funcionando jaque o número de denúncias aumentou após as campanhas. “As pessoas passaram a perceber que isso não é coisa de cidade grande acontece em todo lugar”, informa.
O Prefeito de Iporã, Cássio Marílio, falou com a Agência CNM que as pessoas estão mais conscientes depois de tantas campanhas. “Vamos fazer um arrastão no comércio, pegando voluntários e distribuindo panfletos para os comerciantes. É importante que todos saibam o telefone de denúncia”, conclui o prefeito animado com a campanha.