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16/06/2010
Municípios podem colaborar com a Campanha de Doação de Sangue
CNM
Com o objetivo de mostrar que um gesto simples pode salvar vidas, foi lançada a nova Campanha Nacional de Doação de Sangue. Este ano o lema é Doe sangue, faça alguém nascer de novo. Conforme estimativa oficial o Brasil precisa aumentar o estoque anual de bolsas de sangue para pelo menos 5,7 milhões. Atualmente são coletadas 3,5 milhões.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta aos gestores municipais a importância de promover a campanha nos Municípios, com o objetivo de incentivar a população, que se enquadra nos requisitos, a doar sangue.
A campanha vai mostrar o depoimento de pessoas que tiveram suas vidas salvas com a transfusão de sangue. Além disto, a imagem de um bebê fazendo tarefa de adulto representará as pessoas que nasceram outra vez ao receber sangue doado. A campanha circulará na TV e em outras mídias, como jornal, rádio, cartazes e pequenas publicações comunitárias.
No Brasil, 1,9% da população é doadora de sangue. Mesmo estando este percentual dentro do parâmetro da Organização Mundial de Saúde (OMS) – de 1% a 3% da população – o Ministério da Saúde considera que é urgente e possível aumentar o número de brasileiros doadores. Se cada pessoa doasse duas vezes ao ano, não faltaria sangue para transfusão no país.
Recomendações
Desde o dia 2 de junho está disponível consulta pública sobre a proposta de mudar as idades mínima e máxima para doação. Hoje a idade permitida para doar sangue é entre 18 e 65 anos. A proposta é que a idade seja de 16 a 68 anos.
Para doar sangue é necessário apresentar documento com foto válido em todo território nacional e ter peso acima de 50Kg, não doar sangue em jejum; repousar no mínimo seis horas na noite anterior à doação; não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação e evitar alimentos gordurosos nas três horas antecedentes a doação.
Quem não pode doar
Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de idade; mulheres grávidas ou amamentando; pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; usuários de drogas; aqueles que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos, não estão aptos a doar sangue.
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Com informações do Ministério da Saúde