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15/03/2018

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Movimento municipalista repudia assassinato da vereadora Marielle Franco

Ag. CNMUma triste notícia abalou a população brasileira e o movimento municipalista, o assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco na noite desta quarta-feira, 14 de março. Ao retornar de um evento público, acompanhada do motorista e de uma assessora, o veículo onde estava a integrante do legislativo municipal foi alvejado por balas de arma de fogo. Marielle foi atingida por quatro tiros, todas na região da cabeça. A suspeita inicial da investigação é de execução.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) repudia o ocorrido, e expressa condolências aos familiares, amigos e à toda a população do Rio de Janeiro. O Movimento Mulheres Municipalistas (MNM) divulgou nota de pesar. O documento destaca a contribuição da vereadora com a publicação Pra Lá e Pra Cá, junto com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), o Centro de Intercambio y Servicios Cono Sur Argentina (Ciscsa) e a CNM. Também solicita que devidos órgãos encarregados busquem investigar o crime, para que se faça justiça.

De acordo com nota da Executiva Nacional do Psol, partido da vereadora, a parlamentar se destacava por sua atuação como ativista dos direitos humanos. A legenda lembrou que Marielle assumiu, há duas semanas, a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro.

Livro Pra Lá e Pra CáAlém de se posicionar contra a medida de intervenção federal, a vereadora também usou as redes sociais para criticar a ação da polícia que supostamente teria assassinado um jovem que saía de uma igreja no Rio de Janeiro. 

Repúdio
A Confederação lamenta profundamente o ocorrido, e também manifesta repúdio aos demais casos de homicídios de prefeitos e vereadores pelo país. Só de agosto de 2016 para cá, foram mais de 30 crimes contra políticos. Do total, pelo menos 20 ocorreram no Rio de Janeiro. A entidade municipalista lembra ainda de levantamento do Estado de São Paulo, que indica a execução de 96 agentes públicos, dentre prefeitos, secretários municipais, candidatos e militantes por motivações políticas entre janeiro e setembro do mesmo ano.

 


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