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10/11/2017
Movimento de Mulheres da CNM promove ações diretas de políticas de gênero
Incluir um debate sobre gênero no meio municipalista foi uma das propostas desenvolvidas pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) neste ano, afinal as dificuldades de inserção das minorias na sociedade também se perpetuam na política e elas tem de ser superadas . A saída pensada e já implementada pela CNM foi a criação do Movimento Mulheres Municipalistas (MMM).
Durante o lançamento do MMM, na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que ocorreu em maio deste ano, a primeira-dama da entidade e idealizadora do Movimento, Tânia Ziulkoski, lembrou que apenas 12% dos gestores municipais são mulheres.
Em seu discurso, destacou também que dos 5.568 Municípios, 2.963 (53,2%) tem a maioria do eleitorado composto por mulher, mas essa vantagem numérica não se reflete na hora de eleger os cargos públicos representativos. Além disso, somente 24 assembleias legislativas municipais tem maioria feminina. Por outro lado, 1.286 Municípios possuem assembleias compostas só por homens.
Com o MMM, a Confederação assume a importante missão de impulsionar a capacidade de liderança política das mulheres, inserindo-as como agentes-chave na defesa da pauta municipalista e da igualdade de gênero.
Promoção da inclusão
Para a minoria, pequenos gestos simbolizam muito. A vereadora Soraya Mendes pode escolher que a sua carteira nacional de vereadora, criada pela CNM, recebesse seu nome social ao invés de seu nome de registro – Marcos Alexandrino. Ações como esta representam o esforço da entidade na implementação de mudanças pela conscientização da promoção de inclusão de políticas de gênero.