
Notícias
10/01/2008
Ministro diz que cortes vão doer, mas PAC e saúde serão preservados
Agência CNM
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou hoje, 10 de janeiro, em entrevista a emissores de rádio, que os cortes no Orçamento para compensar a arrecadação que será perdida com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) vão doer. No entanto, falou que programas sociais, saúde e PAC devem ser preservados.
"Nós vamos ter que fazer um corte, passar um pente fino nas nossas despesas, ver tudo o que pode ser adiado ou suprimido, cortado, e nós não temos alternativa, isso vai ter que ser feito”, disse. “Portando, eu diria assim, se você perguntar: vai doer? Eu digo: vai doer", concluiu.
Bernardo afirmou que os programas sociais não serão atingidos pelos cortes. "Nós não vamos fazer um corte cego, sair cortando linearmente, até porque o governo tem que ter prioridades e tem prioridades”, falou. “Nós vamos proteger os programas sociais, o Ministério da Saúde", salientou.
O ministro reiterou que o interesse do governo também é preservar o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "O que nós colocamos a respeito do PAC é que eventualmente alguma obra que não tenha condições de ser tocada por conta de problemas como licitação ou outro tipo de embaraço, essas poderão, como acontece todo ano, ser deixadas para trás, agora não é nossa intenção fazer corte no PAC."
Com informações da Folha Online
Notícias relacionadas


