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26/08/2021

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Ministério da Saúde detalha cronograma de vacinação da dose de reforço de idosos e imunossuprimidos

vacinacao drive thru universidade estadual do rio de janeiro uerj tnrgo abr 2502214596 0O Ministério da Saúde informou como será feita a dose de reforço em idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos prevista para iniciar em setembro. Segundo a Pasta, a decisão pela terceira imunização seguiu critérios científicos, que apontou evidências de melhora da imunidade desse grupo com a aplicação extra da vacina contra a Covid-19.

Devido ao declínio da função imunológica, os idosos acima de 70 anos necessitam de uma dose de reforço que precisa ser aplicada depois de seis meses do esquema vacinal. Já nos pacientes imunossuprimidos, a resposta imune é mais baixa, sendo que neste caso a dose de reforço será aplicada após 28 dias do indivíduo ter concluído o esquema vacinal.

O Ministério da Saúde orienta a utilização da vacina Pfizer por ter sido testada em regimes de intercambialidade, aprovada na maioria das agências sanitárias do mundo e considerada a vacina com mais oferta em todo o país. A previsão da Pasta é de distribuição de 80 milhões de vacinas até o final deste mês. As informações detalhadas estão na Nota Técnica 27/2021.

Segunda dose
Também foi anunciada a antecipação da segunda dose das vacinas da Oxford/AstraZeneca, diminuindo o intervalo de aplicação para dois meses. Ao lembrar que o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO) é pactuado entre as três esferas de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde ressaltou que Estados e Municípios sigam os grupos prioritários e faixas etárias e as pautas de distribuição do PNO para que ocorra a padronização da vacinação.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) ressalta a importância de os secretários municipais de saúde participarem do Comitê Intergestor Bipartite do seu Estado, uma vez que é nessa instância que são pactuadas a distribuição das vacinas aos Municípios e também são relatados e discutidos os problemas quanto à distribuição de doses e grupos etários e prioritários para a vacinação.

O Brasil, por vivenciar várias realidades, possui algumas diferenças no público vacinado. Entretanto, a recomendação da CNM é de que Estados e Municípios sigam o PNO para que não ocorra aumento das desigualdades de saúde que afetam diretamente à população. A íntegra do PNO e das pautas de distribuição das vacinas contra a Covid-19 podem ser acessadas no Observatório CNM Covid-19. 

 

Foto: Agência Brasil


Da Agência CNM de Notícias


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