Minas Gerais tem a menor taxa de homicídios do Brasil, indica estudo

CNM

Uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo informa que Minas Gerais teve a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes do Brasil em 2009, de acordo com o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O estudo aponta que foram 7,1 mortes a cada 100 mil pessoas, um recuo de 33,2% em comparação com 2008, quando houve 10,7 assassinatos a cada 100 mil pessoas.

Pernambuco também registrou queda significativa no índice de homicídios. Segundo o documento, o recuo foi de 12,3% em 2009 ante 2008. Mas, segundo a reportagem, o Estado ainda é um dos três mais violentos do Brasil, apresenta taxa de 42,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Perde para o Espírito Santo (57,9/100 mil) e para o Alagoas (63,3/100 mil) no índice de mortes.

Estes números impulsionam a média nacional, que é de aproximadamente 25 homicídios para cada 100 mil habitantes. Maranhão, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os outros Estados que também tiveram redução no número de assassinatos.

Em São Paulo, que recebeu a maior verba na segurança pública do País e tem mais que o dobro de habitantes, o número de assassinatos subiu 2,2%: foi de 10,8 mortes por 100 mil pessoas, em 2008, para 11,0 em 2009. No Rio, o indicador ficou em 33,2, leve oscilação de 0,7% em comparação a 2008.

Armas de fogo
O relatório aponta um dado semelhante nos Estados: as mortes causadas por armas de fogo se concentram entre jovens de 15 a 29 anos e o número de homicídios é maior nessa faixa etária do que no restante da população.

De acordo com o levantamento, o Acre foi o Estado que teve o maior gasto com segurança pública por habitante do Brasil: foram gastos R$ 402,77 per capita. Amapá, Rondônia e Mato Grosso vêm em seguida, com R$ 399, R$ 376 e R$ 285, respectivamente.

Com o menor índice de mortes, Minas gastou R$ 280,51 em segurança por habitante em 2009, um aumento de 12,28% em comparação ao investimento de 2008. O valor está um pouco acima da média nacional, que foi de R$ 238,29 no ano passado.