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22/04/2016

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Microcefalia: já são 1.168 casos confirmados

06012015_microcefalia_govdePEO último boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira, 20 de abril, mostra que até o dia 16 de abril 1.168 casos foram confirmados e 2.241 outros casos foram descartados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita. Ao todo, foram notificados 7.150 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.741 permanecem em investigação. Os dados do informe são enviados semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), os 1.168 casos confirmados ocorreram em 428 Municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Os 2.241 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

Do total de casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o zika por critério laboratorial específico para o vírus. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Óbitos
Até o dia 16 de abril, foram registrados 240 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.

A região Nordeste concentra 77,2% dos casos notificados, com 5.520 registros até o momento. O Estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).

Decreto
Nesta sexta-feira, 22, foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o Decreto 8.716/2016 que institui um programa de prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti.

O programa será desenvolvido por meio da implementação e da execução de ações voltadas principalmente à aquisição e à distribuição de insumos estratégicos para prevenção e proteção individual de gestantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica contra o Aedes aegypti.

O MS definirá quais insumos estratégicos para a saúde que serão adquiridos e distribuídos. Já os Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MS) e MS atuarão de forma conjunta para a implementação do programa. Essa implementação ocorrerá ainda mediante articulação com outros órgãos e entidades públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde


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