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15/12/2015

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Microcefalia ganha força e casos notificados já passam de 2,4 mil em todo o País

Ag. CNMChegam a 2.401 os casos notificados de microcefalia no Brasil. É o que indica o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira, 15 de dezembro. Segundo o balanço, os casos da doença estão distribuídos por 19 Estados, mais o Distrito Federal, e 549 Municípios.

Nos últimos meses, os brasileiros têm presenciado um aumento drástico no número de bebês com microcefalia. Até então, os casos estavam concentrados apenas no Nordeste. Porém, de acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério seis novos estados registraram casos suspeitos da doença. Dentre eles: Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A Região Nordeste continua sendo a que exibe o maior número de notificações. Até o momento, foram reconhecidos 2.153 casos em 455 cidades. Elas representam quase 90% do total de notificações a nível nacional.

Em segundo lugar, fica a Região Sudeste com 112 ocorrências de microcefalia. Esse número equivale a aproximadamente 4% dos registros em todo o Brasil. Logo em seguida, vem a Região Centro-oeste com 82 casos notificados, cerca de 3% do total nacional. De todas as regiões, a Sul foi a menos afetada com o surto de microcefalia até então. Por lá, notificou-se apenas um caso da doença no Rio Grande do Sul.

O Boletim destaca, ainda, que 2.165 casos ainda estão sendo investigados pelos órgãos competentes. Isso significa que o número apresentado pelo Ministério da Saúde nesse balanço tende a crescer consideravelmente nos próximos meses.

Plano Nacional
Como resposta ao aumento do número de casos de microcefalia, a Presidência da República criou o Plano Nacional de Enfrentamento a Microcefalia. Lançado no último dia 5 de dezembro, ele foi fruto de parceria com o Ministério da Saúde e outros órgãos que compõem o Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII).

A proposta do Plano é servir de instrumento norteador para os gestores, profissionais de saúde e população. Para isso, ele foi dividido em três fases: mobilização e combate ao mosquito; atendimento às pessoas; e, por último, desenvolvimento tecnológico, educação e pesquisa.

Orientações aos gestores
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) solicita que todos os gestores se atentem à situação de saúde do seu Município. A orientação é que desenvolvam, dentro do possível, ações de combate ao mosquito Aedes aegypti e que os profissionais de saúde possam garantir o cuidado adequado às gestantes e bebês, de acordo com o Protocolo e Diretrizes Clínicas para o atendimento da microcefalia.

Confira, na íntegra, o Boletim Epidemiológico

 


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