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01/07/2016

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Microcefalia: 1.638 casos confirmados no Brasil, epidemia continua aumentando em todo mundo

01072016_mosquito_PrefEparaguacuSPNovos dados de microcefalia foram divulgados. Até 25 de junho, já foram confirmados 1.638 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. Outros 3.061 casos suspeitos de microcefalia permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde.
 
Desde o início das investigações, em outubro do ano passado, 8.165 casos foram notificados ao Ministério da Saúde. Destes, 3.466 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas. Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
 
Do total de casos confirmados, 270 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia. Os casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 582 Municípios, localizados em todas as unidades da federação e no Distrito Federal.
 
Zika no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou o novo relatório de situação sobre zika, microcefalia e Síndrome de Guillain-Barré. De acordo com a nova avaliação, até o dia 29 de junho, 61 países e territórios continuam a notificar a transmissão do vírus zika por mosquitos. Dez países reportaram evidências de transmissão de pessoa para pessoa, provavelmente por via sexual (Argentina, Canadá, Chile, Peru, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Portugal e Nova Zelândia).
 
Além destes, 13 países e territórios, incluindo o Brasil, também notificaram casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos potencialmente associados ao vírus zika ou sugestivos de infecção congênita (Brasil, Cabo Verde, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Polinésia Francesa, Ilhas Marshall, Panamá, Martinica, Porto Rico, Eslovênia, Espanha e Estados Unidos). Três deles informaram casos de microcefalia em bebês cujas mães possuem histórico recente de viagens para países afetados pela epidemia na América Latina.
 
No contexto de circulação do vírus zika, 14 países e territórios em todo o mundo registraram um aumento na incidência da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) com confirmação laboratorial de casos da doença relacionados à infecção pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes. Com base nas pesquisas realizadas até 29 de junho, há consenso científico de que o zika é uma das causas de microcefalia e SGB.
 
O vírus zika continua a se propagar geograficamente para áreas onde os vetores estão presentes. Embora em alguns países o número de casos de infecção pelo vírus tenha diminuído, ou em algumas regiões desses países, a vigilância tem que permanecer elevada. Com base nas evidências disponíveis, a OMS não enxerga um declínio geral na epidemia.
 
Da Agência CNM, com informação do Ministério da Saúde e OMS

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