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15/04/2014
Mais de 3,4 milhões de meninas já foram vacinadas contra HPV
No primeiro mês de vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV, sigla em inglês), período em que o foco da mobilização foi nas escolas públicas e privadas de todo o país, mais de 3,4 milhões de meninas já foram imunizadas contra o vírus. O número representa 83% da meta do Ministério da Saúde, que é vacinar 4,1 milhões de adolescentes na faixa etária de 11 a 13 anos, até o final do ano.
Na segunda etapa, que teve inicio na última sexta-feira, 11 de abril, o foco será nos postos de saúde de todo o país. Durante todo o ano, a vacina contra HPV estará disponível nas 36 mil salas espalhadas pelo país.
Utilizada na prevenção do câncer do colo do útero, a vacina passou a ser ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 11 a 13 anos em 10 de março. O esquema de vacinação é composto por três doses: a segunda será aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Em 2015, serão vacinadas as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, começam a ser imunizadas as meninas que completam 9 anos.
Segurança
A vacina utilizada no Brasil é segura, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e usada como estratégia de saúde pública em 51 países. O Comitê Consultivo Mundial sobre Segurança das Vacinas, responsável por prestar assessoramento científico à OMS, reiterou a segurança da vacina contra o HPV durante reunião realizada em março deste ano. Desde o lançamento desta vacina, em 2006, mais de 170 milhões de doses foram aplicadas no mundo.
A vacinação é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. Ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos.
Estimativas indicam que 270 mil mulheres, no mundo, morreram devido ao câncer de colo do útero. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) prevê o surgimento de 15 mil novos casos e cerca de 4,8 mil óbitos, em decorrência da doença, apenas neste ano.
Da Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde