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19/03/2012
Lei 141/2012: Conselho discute financiamento dos recursos da Saúde

À época da votação, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, em nome de todos os Municípios do país, reivindicava que a matéria fosse aprovada com os 10% do orçamento da União para a Saúde. O que não ocorreu. Por lei, a medida estabelece percentuais mínimos de investimento anual em saúde apenas para Estados, Distrito Federal e Municípios. A entidade defende esta causa desde 2006.
De acordo com a Lei, a União deve aplicar anualmente o montante correspondente ao valor empenhado no exercício financeiro anterior, acrescido do percentual correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida no ano anterior ao da Lei Orçamentária Anual (LOA).

A CNM ressalta que sem a vinculação de recursos mínimos da União para a Saúde e o descumprimento da legislação por parte dos Estados, os Municípios continuarão com suas finanças sobrecarregadas para a manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS).
Conselho Nacional de Saúde
O artigo 17 da Lei determina que o CNS tenha autonomia quanto à metodologia pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) para a definição de montantes a serem transferidos pelo Ministério da Saúde para todas as esferas do governo a fim de custear serviços de Saúde. Para cumprir essa atribuição, a Comissão de Finanças do CNS pretende adotar os critérios estabelecidos na Lei 8080/1990 e a LC 141/2012.
Com o objetivo de propor uma lei no Congresso Nacional que garanta a definição dos 10% do orçamento da União para a Saúde, o Conselho propôs um Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, que visa mobilizar a população no recolhimento de mais de um milhão e meio de assinaturas. A CNM apoia iniciativas que garantam mais recurso e mais qualidade para a Saúde brasileira, como essa.
Para assinar o manifesto, clique aqui
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