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05/04/2016
Lançado protocolo com diretrizes para cirurgia cesariana
Com objetivo de diminuir o número de cesarianas desnecessárias, o Protocolo Cliníco de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Cesariana acaba de ser publicado no Diário Oficial da União (DOU). O documento traz parâmetros que devem ser seguidos, a partir de agora, pelas Secretarias de Saúde dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Ele estabelece um modelo de regulação do acesso assistencial, autorização, registro, indicação e ressarcimento dos procedimentos realizados.
Com o protocolo, pretende-se orientar auxiliar e orientar os profissionais da saúde sobre o procedimento de parto que, quando não indicado corretamente, traz inúmeros riscos, como aumento da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
Entre os principais destaques do protocolo, além de derrubar o mito de que a cesariana é mais segura e que o parto normal é sempre um procedimento de dor e sofrimento, é auxiliar na busca das melhores práticas em saúde. Além disso, é obrigatória a cientificação da gestante, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e eventos adversos relacionados ao procedimento cirúrgico ou uso de medicamentos para a operação cesariana.
Indicação da OMS
Com o protocolo, pretende-se orientar auxiliar e orientar os profissionais da saúde sobre o procedimento de parto que, quando não indicado corretamente, traz inúmeros riscos, como aumento da probabilidade de surgimento de problemas respiratórios para o recém-nascido e grande risco de morte materna e infantil.
Entre os principais destaques do protocolo, além de derrubar o mito de que a cesariana é mais segura e que o parto normal é sempre um procedimento de dor e sofrimento, é auxiliar na busca das melhores práticas em saúde. Além disso, é obrigatória a cientificação da gestante, ou de seu responsável legal, dos potenciais riscos e eventos adversos relacionados ao procedimento cirúrgico ou uso de medicamentos para a operação cesariana.
Indicação da OMS
A Organizaão Mundial de Saúde (OMS) sugere que taxas populacionais de operação cesariana superiores a 10% não contribuem para a redução da mortalidade materna, perinatal ou neonatal. Considerando as características do Brasil, a taxa de referência ajustada pelo instrumento desenvolvido pela OMS estaria entre 25% e 30%.
Para reduzir as taxas, um grupo consultivo de órgãos de saúde discutiu as diretrizes junto a representantes da sociedade civil brasileira e chegaram nos seguintes destaques e recoendações:
- A operação cesariana não é recomendada como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C;
- A operação cesariana programada é recomendada para prevenir a transmissão vertical do HIV;
- A operação cesariana é recomendada em mulheres que tenham apresentado infecção primária do vírus Herpes simples durante o terceiro trimestre da gestação;
- A operação cesariana não é recomendada como forma rotineira de nascimento de feto de mulheres obesas;
- A operação cesariana é recomendada para mulheres com três ou mais operações cesarianas prévias;
Para reduzir as taxas, um grupo consultivo de órgãos de saúde discutiu as diretrizes junto a representantes da sociedade civil brasileira e chegaram nos seguintes destaques e recoendações:
- A operação cesariana não é recomendada como forma de prevenção da transmissão vertical em gestantes com infecção por vírus da hepatite B e C;
- A operação cesariana programada é recomendada para prevenir a transmissão vertical do HIV;
- A operação cesariana é recomendada em mulheres que tenham apresentado infecção primária do vírus Herpes simples durante o terceiro trimestre da gestação;
- A operação cesariana não é recomendada como forma rotineira de nascimento de feto de mulheres obesas;
- A operação cesariana é recomendada para mulheres com três ou mais operações cesarianas prévias;
- O trabalho de parto e parto vaginal não é recomendado para mulheres com cicatriz uterina longitudinal de operação cesariana anterior, casos em que há maior comprometimento da musculatura do útero, aumentando o risco de sua ruptura no trabalho de parto.
O protocolo clínico recomenda, ainda, um aconselhamento sobre o modo de nascimento para gestantes com operação cesariana prévia que considere as preferências e prioridades da mulher, os riscos e benefícios de uma nova operação cesariana e os riscos e benefícios de um parto vaginal após uma operação cesariana, incluindo o risco de uma operação cesariana não planejada.
Mulheres com operações cesarianas prévias devem ser esclarecidas de que há um aumento no risco de ruptura uterina com o parto vaginal após operação cesariana prévia. Os profissionais e instituições de saúde devem ter resguardada a autonomia em relação à aceitação ou não da assistência ao parto vaginal após duas operações cesarianas.
Agência CNM com informações do Ministério da Saúde