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24/09/2008
Ipea: Melhoria na distribuição de renda do país não é o suficiente
Agência CNM
Análise do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela a necessidade de empenho do Brasil para diminuir a desigualdade social. Mesmo com os recentes dados demonstrando a evolução do país, o Ipea aponta que será preciso 18 anos para os brasileiros terem sua renda distribuída de maneira menos desigual e assim, alcançar a média mundial de 21%.
Segundo o Ipea, a má distribuição de renda existe, porém nos últimos seis anos, o Brasil vêm apresentando soluções práticas para resolver este problema. Os programas sociais como Bolsa Família, por exemplo, ajudam na melhoria da qualidade de vida da população. O índice que mede a diferença entre os mais ricos e os mais pobres do país, conhecido como Gini, comprova a conquista dos brasileiros. Comforme o Ipea, responsável por medir o Gini, apenas 25% dos 74 países avaliados reduziram a desigualdade em 7%, como o Brasil.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) acredita que municípios poderão influenciar diretamente no levantamento destas desigualdades por terem contato mais próximo da realidade de sua população. Cada gestor municipal, utilizando sua estrutura, pode contribuir na redução das desigualdades, criando condições de trabalho por meio da instalação de indústrias e incentivo à agricultura familiar e capacitação de jovens para mão-de-obra especializada, além de denunciar aos governos estadual e federal os problemas mais graves que cercam os municípios.