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03/02/2011

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Hospitais litorâneos sofrem com excesso de pacientes

CNM

A prefeitura de Goianinho (RN) distante 50 km da capital, Natal, sofre com o excesso de pacientes em seu hospital. O Município com mais de 22 mil habitantes é rota de acesso para uma das praias mais movimentadas do litoral: Pipa.

O prefeito Geraldo Rocha, visitou a sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM) em busca de um rumo que ajude a resolver a questão de superlotação do hospital. Na conversa com os técnicos da área de Saúde da entidade, foi orientado no sentido de elaborar um levantamento de toda a situação e do total de pacientes atendidos.

Segundo o prefeito, em alta temporada a praia de Pipa recebe mais de 20 mil turistas. “O hospital fica as margens da principal BR do Estado. “Como o acesso é fácil todo mundo que passa mal na praia procura atendimento no hospital municipal de Goianinho que não possui estrutura para atender a demanda e muito menos orçamento”, conta. Alerta que é impossível manter esse esquema de atendimento.

Emenda 29

Depois de destacar que o problema é o mesmo de quase todo o Brasil – “os recursos destinados para saúde nos Municípios não são suficientes -, o prefeito ainda ressalta que foi necessário aumentar a segurança do hospital, ”a fim de evitar conflitos causados por pacientes-turistas que chegam nervosos em busca de atendimento”, explica. O prefeito diz que em razão de seu corpo funcional e estrutura, o hospital tem capacidade para cuidar exclusivamente dos habitantes de Goianinho.  

A exemplo dos demais gestores municipais, o prefeito diz esperar que os deputados federais que acabaram de assumir, manifestem algum compromisso com a saúde do cidadão brasileiro e aprovem a regulamentação da Emenda Constitucional 29 da Saúde, parada há mais de 3 anos na Casa.  “A população está sofrendo e pede socorro”, conclui.

 


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