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02/02/2011
Hortas comunitárias: opção saudável para os Municípios
CNM
O visual do pequeno Município de Peixoto Azevedo (MT) está mudando em razão das hortas comunitárias. O que antes era um terreno baldio para depósito de lixo e proliferação de bichos peçonhentos, agora está produzindo feijão maranhense, milho, maxixe, abóbora, tomate, mandioca, melancia e até arroz.
A prefeitura de Peixoto Azevedo limpou a área, nivelou o terreno, além de dar todo suporte através da disponibilização de sementes e assistência técnica agrícola. O terreno foi cedido em forma de concessão por dois anos à Associação de Mulheres do Município que toma conta da horta. A colheita ajuda várias famílias carentes da região.
Segundo a Secretaria de Agricultura, a expectativa é implantar um campo experimental em parceria com a Associação de Mulheres onde várias culturas poderão ser cultivadas de forma consorciada. A prefeitura irá preparar o solo e garantir acompanhamento por parte de engenheiro egrônomo do Município.
“O resultado da horta comunitária foi fantástico para as famílias, além de ser uma excelente opção de alimentação e ser o sustento deles, o que não for consumido pode ser comercializado e melhorar o projeto”, ressalta o prefeito Silvaldo Santos. A idéia é expandir a horta para outros bairros como contribuição para melhoria da qualidade de vida e de alimentação da comunidade.
Campo Bom (RS)
No Município de Campo Bom a receita de sucesso se repete e a horta comunitária já produz morangas, abóboras, melões e melancias. A iniciativa oferece opção saudável de alimentação e mais de 200 famílias são beneficiadas.
Em junho a horta que integra o Programa de Segurança Alimentar completa um ano de implantação. Aurora e Ipiranga são duas das hortas pilotos, iniciativa que deve se estender para outros bairros da cidade. A expectativa é que em 2011 a variedade de plantio das hortas dos dois bairros, aumente graças à colheita de uma quantidade e variedade cada vez maior de alimentos.
O prefeito de Campo Bom, Faisal Karam comemora a colheita e acredita que este tipo de projeto é importante, pois as pessoas começam a valorizar mais o que esta sendo feito na comunidade. “É um comer melhor, viver melhor e interagir de forma viva com o crescimento e desenvolvimento de Campo Bom. Com as pessoas se envolvendo ativamente é possível perceber como elas começam a olhar de forma diferente para a sua própria realidade”, avalia.