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01/03/2018
Grupos prioritários devem receber repelente para prevenir doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
Evitar a transmissão de doenças pelo Aedes aegypti é a intenção da ação nacional de distribuição de repelentes. O Ministério da Saúde, em conjunto com as secretarias de saúde dos Estados e dos Municípios, ampliou o público-alvo para incluir pessoas em situação de vulnerabilidade, definidas pelas secretarias de saúde, além das gestantes cadastradas no programa Bolsa Família.
A medida foi pactuada nesta quinta-feira, 22 de fevereiro, durante a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), composta por representantes do governo federal, estaduais e municipais. Um representante da Confederação Nacional de Municípios (CNM) participou do encontro, em que se definiu a solicitação do produto e a distribuição nas Unidades Básicas de Saúde dos Municípios (UBS).
Também ficou acertado que o ministério encaminhará nota técnica com os critérios para a distribuição, de acordo com a realidade local, nos próximos dias. Inicialmente, a recomendação é de que o uso de repelentes seja intensificado, especialmente, para proteger às gestantes, pela associação do vírus Zika com a microcefalia. Também deve ser priorizado os agentes comunitários de saúde, expostos à situação de risco; e a população das áreas endêmicas das doenças febre amarela, dengue, chikungunya e zika.
O público prioritário deve fazer o uso do repelente, diariamente, a cada 10 horas, nas áreas expostas do corpo. Aqueles que se enquadram no grupo especial podem procurar o produto na unidade de saúde mais próxima e recebê-lo gratuitamente. No entanto, é importante destacar que, para erradicar o mosquito Aedes aegypti e os possíveis criadouros, é necessária a adoção de uma rotina com medidas simples para eliminar recipientes que possam acumular água parada.
Com informações do MS