Notícias
06/07/2017
Febre amarela: Rio de Janeiro passa a ser área de recomendação para vacinação
Quem morra no Estado do Rio de Janeiro e ainda não se vacinou contra febre amarela deve buscar um posto de vacinação para se prevenir da doença. A recomendação é porque, a partir de agora, o Estado faz parte da Área com Recomendação de Vacinação Permanente para Febre Amarela.
De acordo com o Ministério da Saúde, a medida foi adotada devido aos casos de epizootias - adoecimento e morte de macacos - registrados na região, considerada área de alta densidade populacional com aumento de casos de febre amarela. A pasta recomenda a imunização para pessoas na faixa etária de seis meses a 59 anos de idade, que nunca tenham tomado alguma dose da vacina.
Para garantir a cobertura, o ministério deve enviar ao estado, ainda em julho, 1,5 milhão de doses da vacina. Além disso, a cada mês, serão repassadas mais 500 mil doses até imunizar toda a população. É importante ressaltar que cabe às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde organizar o fluxo de vacinação. Neste ano, já foram enviadas 6,9 milhões de vacinas para o Rio de Janeiro. Em todo país, foram distribuídas 26,9 milhões de doses extras para intensificar a vacinação e garantir a proteção da população durante o surto que acometeu, principalmente, nos estados da região Sudeste.
Desde abril deste ano, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, nenhum país do mundo utiliza mais o esquema de duas doses. Isso significa que quem já foi vacinado - em qualquer momento da vida - não precisa de dose de reforço. Até agora, pelo menos 4,2 milhões de pessoas foram vacinadas no Rio de Janeiro.
Além do Rio de Janeiro, a vacinação de rotina para febre amarela é ofertada em outros 19 Estados - Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Agência CNM, com informações do Ministério da Saúde