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17/09/2014
Exercício em aeroporto de São Paulo testa se equipes estão preparadas para atender caso suspeito de Ebola
O governo, entidades e empresas de aviação se juntaram para mais uma simulação de atendimento a casos suspeitos de Ebola. O objetivo é saber se o País está preparado caso necessite isolar, transportar e atender um paciente com a doença. Esta simulação foi feita nesta terça-feira, 16 de setembro, no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. A primeira ocorreu no Rio de Janeiro no dia 29 de agosto.
Neste exercício foram envolvidos 150 profissionais, desde a empresa de aviação até o atendimento médico. Além de testar, a simulação também capacitou os agentes para alguma emergência ligada ao Ebola. A probabilidade de o vírus chegar ao Brasil é bastante pequena, assegura o Ministério da Saúde. No entanto, o treinamento é necessário.
Os profissionais envolvidos atenderam a todos os passos que devem ser adotados, a partir da comunicação do caso suspeito, feito pela aeronave ao aeroporto internacional. A ação envolve o transporte do paciente, a triagem das pessoas que tiveram contato com ele e o atendimento no hospital de referência.
Passo a passo
Até mesmo a comunicação de um comandante da aeronave às autoridades sanitárias foi testada. Na ação houve a transferência do avião para uma área remota, isolada do aeroporto, como deve ser feito em uma situação real. Foi feito o primeiro atendimento pelos profissionais de saúde, e em seguida, a remoção do suposto paciente por uma unidade do Corpo de Bombeiros - preparada para o transporte sem riscos de contaminação.
Enquanto o suposto paciente era transferido e atendido, os profissionais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fizeram entrevistas com cada um dos supostos passageiros e tripulantes para coletar dados, identificar quem teve ou pode ter tido contato com as secreções corporais ou quem apresentava sintomas semelhantes ao do suposto paciente.
Outras simulações devem ser feitas em outro lugares do Brasil.
Simulação vai testar se as medidas contra o Ebola darão certo, caso algum paciente chegue ao Brasil