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12/01/2016
Estudo deve analisar sequência genética do vírus Zika para ajudar no diagnóstico
Estudo sobre a sequência genética do vírus Zika vai ajudar a compreender sua evolução para desenvolver ferramentas de diagnóstico. O trabalho será promovido pelo instituto Pasteur, da França, o mesmo que desenvolve a vacina contra a dengue – que também é transmitida pelo inseto - a ser comercializada no Brasil. O objetivo é compreender a evolução para melhorar a detecção, e posteriormente o tratamento.
Transmitido por mosquitos como o Aedes aegypti, o Zika representa uma ameaça para a saúde humana, pois causa infecção que passa muitas vezes despercebida. Entre 70% e 80% dos casos, não há diagnóstico rápido, pois os sintomas são semelhantes aos da gripe, com erupções na pele. Também pode manifestar-se por meio de uma conjuntivite ou dor nos olhos, assim como por inchaço nos pés e nas mãos.
O Brasil passa por situação anormal de casos, e por se tratar de registros recentes no território brasileiro, não sabe-se muito sobre o Zika, no entanto, já existem diversos estudos. De acordo com o instituto, esse tipo do vírus está em circulação na América desde 2015, já provocou epidemia sem precedentes. Porém, ainda não existe medicamento ou vacina específica contra o vírus, a doença é tratada com a ingestão de analgésicos, apenas para controle da dor.
O Zika foi identificado pela primeira vez em Uganda em 1947, em um macaco. Ele pertence à mesma família do vírus da dengue e da febre amarela e os primeiros casos detectados em humanos foram registrados em 1968, segundo a Organização Mundial da Saúde. Depois de ter sido detectado na África, Ásia e no Pacífico, a doença atingiu o Continente Americano em 2015, sendo o Brasil o país mais afetado.
Até agora, nenhuma morte causada pelo vírus foi registrada, segundo a agência norte-americana para o monitoramento e a prevenção de doenças. No entanto, dois tipos de complicações graves têm sido descritas, principalmente neurológicas e malformações em fetos, o que obriga a uma vigilância do surto, alerta o Ministério da Saúde francês.
Agência CNM, com informações da Agência Brasil