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22/07/2016

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Estudo da Fiocruz aponta pernilongo como potencial transmissor do vírus zika

22072016_culex_PrefCaratingaMSUm estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou a presença do vírus zika em pernilongo doméstico ou Culex quinquefasciatus coletados na cidade do Recife. Assim, outro mosquito, pode ser um potencial transmissor do vírus. Até o momento, nenhuma pesquisa científica comprova essa possibilidade.
 
A pesquisa foi feita pela Fiocruz Pernambuco na região metropolitana do Recife, onde a população do Culex é cerca de 20 vezes maior do que a do Aedes aegypti, principal transmissor do vírus. Os resultados preliminares da pesquisa de campo identificaram a presença de mosquitos infectados naturalmente pelo vírus em três dos 80 grupos de insetos analisados até o momento. Em duas dessas amostras, os mosquitos não estavam alimentados, demonstrando que o vírus estava disseminado no organismo do inseto e não em uma alimentação recente num hospedeiro infectado.
 
A coleta dos mosquitos foi feita com base nos endereços dos casos relatados de zika nas cidades do Recife e Arcoverde, obtidos com a Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco (SES-PE).
 
Novos transmissores
O número total de mosquitos examinados na pesquisa foi de aproximadamente 500. O objetivo do projeto é comparar o papel de algumas espécies de mosquitos do Brasil na transmissão de arboviroses. Foi dada prioridade ao vírus zika devido à epidemia da doença no Brasil e sua ligação com casos de microcefalia.
 
A partir dos dados obtidos serão necessários estudos adicionais para avaliar o potencial da participação do Culex na disseminação do vírus zika e seu real papel na epidemia. O estudo atual tem grande relevância, uma vez que as medidas de controle de vetores são diferentes. Até os resultados de novas evidências, a política de controle da epidemia de zika continuará pautada pelas mesmas diretrizes, tendo seu foco central no controle do Aedes aegypti.
 
Da Agência CNM, com informações da Agência Brasil

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