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30/06/2016

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Entrevista de Ziulkoski sobre encontro de contas ganha espaço no Valor Econômico

Ag. LAR/CNMReivindicação do movimento municipalista volta a ocupar páginas de jornais. Nesta quarta-feira, 29 de junho, uma entrevista do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, ganhou espaço no Valor Econômico.

O texto Prefeituras querem encontro de contas com o governo federal, destacou que a CNM começa a defender – junto ao Congresso e ao governo federal - uma emenda constitucional focada na questão das dívidas previdenciárias. Além disso, os gestores municipais querem acordo de renegociação da dívida nas mesmas condições oferecidas aos Estados. 

Segundo o Valor, a CNM defende a suspensão do pagamento da dívida por seis meses, nos moldes do benefício obtido pelos Estados. Embora reconheça a importância da medida, Ziulkoski ressalta que a questão não se resume à dívida consolidada - aquela com prazo superior a 12 meses e contraída para fazer frente a um desequilíbrio orçamentário ou a financiamento de obras e serviços públicos. 

Perfis
"A dívida dos Municípios na verdade tem vários perfis", argumenta o líder municipalista ao reivindicar que as cobranças também sejam interrompidas até o fim do ano. Ele também lembrou ao jornal: "em 2015, as Prefeituras tiveram R$ 8 bilhões retidos pela União só para pagamento de débitos previdenciários". A última estimativa sobre as dívidas previdenciárias dos Municípios com a União, disponível pela CNM, indica o valor de R$ 62 bilhões. 

"Não estou dizendo que não estamos devendo. O que defendemos é um encontro de contas com o governo federal", afirma o presidente da CNM. Até o momento, as tentativas da Confederação de debater o tema com o governo esbarraram em portas fechadas, queixa-se Ziulkoski. "[O presidente Michel] Temer recebeu um grupo de prefeitos no dia 11 de maio e desde então não houve uma nova audiência", diz o presidente da CNM, entidade que abrange cerca de 4.600 prefeituras.

 


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