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05/08/2010
Entidades médicas do Brasil cobram a imediata aprovação da Emenda 29
CNM
A regulamentação da Emenda 29 da Saúde não é uma reivindicação apenas dos Municípios. Em manifesto à Nação publicado nesta quinta-feira, 5 de agosto, três entidades médicas do Brasil listam as principais necessidade da Saúde aos candidatos à cargos públicos. A primeira delas pede a imediata aprovação da Emenda Constitucional (EC) 29.
Assim como a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a Associação Médica Brasileira (AMB), a Confederação Federal de Medicina (CFM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) vêem na Emenda 29 a solução para o financiamento do setor. “O seu adiamento causa danos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e compromete a sua sobrevivência”, declaram as entidades.
A nota alerta ainda para a necessidade de investimentos em saúde. “São urgentes os investimentos públicos em todos os níveis de assistência (básica, média e alta complexidade) e prevenção no SUS”.
Pauta
As entidades médicas elaboraram nove itens de reivindicação para o próximo governo. Os médicos representados pedem aos candidatos atenção ao compromisso firmado com a população. Na nota afirmam que “o país precisa acabar com as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, com o sucateamento dos hospitais e o estrangulamento das urgências e emergências”.
“Esperamos respostas e soluções aos problemas que comprometem os rumores da saúde e da Medicina, contribuindo, assim, para redução das desigualdades”, afirmam na nota.
Para alcançar o mesmo objetivo – a aprovação da EC 29 – a CNM promoveu nos dias 3 e 4 de agosto uma mobilização na Câmara dos Deputados, que vai se repetir nos próximos dias 17 e 18 de agosto, quando a CNM espera reunir mais de 1.000 prefeitos, secretários municipais, vereadores e representantes da comunidade.
Saiba mais sobre a mobilização