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19/12/2008
Emprego formal cresceu de 2002 a 2007, segundo pesquisa do Ipea
CNM
O 16º boletim Políticas Sociais – Acompanhamento e Análise, publicado nesta quinta-feira, 18 de dezembro, pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) apontou um crescimento no mercado de trabalho brasileiro de 2002 a 2007. O bom desempenho refere-se ao número de ocupações e nos salários.
De acordo com o estudo, o emprego formal no país cresceu 13,4% passando de 8,14 milhões para 9,22 milhões de trabalhadores com carteira assinada nas seis regiões metropolitanas brasileiras. Em função disso, o emprego informal – sem carteira assinada – caiu 15,3% e o número de empregadores e de autônomos subiu 27,4%.
Em relação ao trabalho infantil – faixa etária de 10 a 14 anos – o índice caiu 33%, considerando que em 2007, havia no país 53 mil crianças trabalhando.
Além dos dados em relação ao trabalho, o boletim também destaca a predominação de empregos de curta duração e que os salários continuam em patamar médio inferior ao de 2002. O que aponta a necessidade de qualificar os postos de trabalho criados, em particular as políticas que atuem na remuneração, jornada, saúde e segurança no trabalho.
Incentivo
Para que se mantenha esse ritmo de crescimento, de acordo com a Área Técnica de Desenvolvimento Social da Confederação Nacional de Municípios (CNM), é importante que os municípios criem e incentivem os projetos que visem à geração de emprego. Mesmo com o crescimento, os dados apresentados no estudo ainda são pequenos, sendo necessários mais esforços para alcançar maiores índices.
Com informações da Agência Brasil