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16/01/2018
Em 2017, mais de 185 mil casos de febre chikungunya foram contabilizados no Brasil
A febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, e causa febre alta e fortes dores nas articulações. O primeiro caso foi detectado na Tanzânia, em 1952, e ainda hoje a doença infecciosa causa vítimas no Brasil. No ano passado, segundo o Ministério da Saúde (MS), foram 185.605 mil casos. Deles, o Ceará foi responsável por quase 100 mil registros.
Os números do governo mostram que o Estado nordestino contabilizou 73% do total de todo o Brasil, o triplo do apresentado em 2016, quando foram confirmados 31.482 casos. Regionalmente, mais da metade das ocorrências da mazela no Ceará, foram registradas em Fortaleza – 57.435 pessoas infectadas.
No entanto, diversas outras regiões brasileiras sofrem com a proliferação do Aedes aegypti, que também transmiti a dengue e o vírus Zika. O último Levantamento Rápido de Índice do Mosquito da Dengue (LIRAa), atualizado dia 4 de dezembro, aponta que 4.552 Municípios fizeram o levantamento, e deles 1.310 estão em alerta, com índice de infestação de mosquitos nos imóveis entre 1% a 3,9% e 409 Municípios em risco, com mais de 4% das residências com infestação.
Registros
Em Minas Gerais, só nos primeiros dias deste ano, foram 67 casos prováveis, uma média de 4,4 por dia. O Estado registrou 16.789 casos prováveis da doença em 2017 e 13 mortes por febre chikungunya. Já, em Mato Grosso, a doença causou 3.479 registros. Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, está em alerta para um possível surto da doença no primeiro semestre de 2018. De acordo com a Prefeitura, em geral, no ano passado, foram registrados 2.311 casos de dengue, 408 notificações de zika virus e 2.331 casos de chikungunya.
Diante dos números alarmantes e de o período do verão ser o mais propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, as ações do poder público devem ser redobradas. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) volta a orientar os gestores para desenvolva ações de conscientização com a comunidades. A entidade lembra que cuidados simples, como eliminar possíveis criadouros do mosquito, em todos os lugares com água parada e deixar baldes, garrafas, lixeiras, caixas de água e outros objetos fechados ou virados com a boca para baixo.
Acesse o portal da CNM de combate ao Aedes
Com informações da EBC e do MS