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05/10/2012
Documento lançado pelo MDS orienta ações de enfrentamento ao crack
Um documento de instrução foi lançado esta semana pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para o enfrentamento ao crack. O manual Perspectivas para o trabalho integrado com a questão do crack e outras drogas apresenta as possibilidades de atuação da área de Assistência Social, como o trabalho com a família e com indivíduos em situação de uso e dependência de entorpecentes.
Assim como previsto no Plano Nacional de Enfrentamento ao crack e outras drogas, para ter resultados, as orientações do documento devem ser tomadas também por outras áreas da gestão pública. O empenho deve ser intersetorial, onde a Política Nacional de Assistência Social tem um papel fundamental no desenvolvimento de práticas de prevenção e reinserção social.
Segundo o material do MDS, para colocar em prática as ideias propostas, serão utilizados os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas).
No Cras, o papel é de prevenção, junto às famílias, busca evitar com que as crianças e jovens tenham o contato com as drogas. Nos casos onde existe a dependência química, o espaço seria o Creas, com ações articuladas a outras áreas, como a Saúde, por meio dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
Municipalismo na luta contra o crack
A Confederação Nacional de Municípios (CNM), idealizadora do Observatório do Crack, tem conhecimento da dimensão cada vez mais ampla do uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas. Por isso, ressalta a importância do documento apresentado para os governos enfrentarem essa questão.
Na XV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em maio deste ano, a entidade defendeu a necessidade de um trabalho conjunto entre as áreas da Educação, Saúde, Assistência Social, Cultura, Turismo e Segurança Pública. Durante todo um dia, os prefeitos presentes no evento assistiram ao Seminário Nacional: Os Municípios como Protagonistas no Enfrentamento ao crack.
Orientações
Após o alerta dado pela CNM na Marcha, e reforçado por representantes do governo federal que lá estiveram, os gestores municipais receberam a demanda de efetuar ações que pudessem minimizar e tratar o problema do consumo e da circulação de drogas no país.
A CNM orienta que a dependência química deve ser tratada de forma biopsicossocial. Deve ser observado o tipo de substância consumida, as característica dos usuários, bem como o contexto sociofamiliar dos dependentes. Para então desenvolver atividades que atendam essas demandas.
Acesse aqui o documento Perspectivas para o trabalho integrado com a questão do crack e outras drogas.