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29/09/2017

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Dia nacional de doação órgãos foi lembrado com crescimento do número de doadores

TV BrasilO Dia Nacional de Doação Órgãos foi lembrado em 27 de setembro, com número recorde de doações – aumento de 16% em comparação aos dados do ano passado. De acordo com dados do governo, o primeiro semestre deste ano, obteve o mais elevado número de doadores efetivos tanto em número absoluto quanto na taxa por milhão de população. Foram mais de 12 mil transplantes no período, o que representa crescimento de 8%.

Os dados oficiais do Ministério da Saúde demonstram que entre janeiro a junho deste ano 4.672 potenciais doadores foram notificados, resultando em 1.338 doadores efetivos de órgãos. Essas doações possibilitaram a realização de 12,2 mil transplantes. Cresceram principalmente os procedimentos de órgãos mais complexos como pulmão, coração e medula óssea.

Entre 2010 e 2017, o aumento foi de 75%. Parte desse resultado positivo é da agilidade no transporte de órgãos pelo país, que ocorre por meio de parcerias com companhias de aviação civil e também com a Força Aérea Brasileira (FAB). Só este ano, foram 2.402 transportes de órgãos, tecidos e/ou equipes. Em 2016, decreto presencial destinou aeronave para essa finalidade, e a FAB transportou 366 órgãos sólidos até setembro.

Mesmo com o a ascensão nos números, o Ministério da Saúde sinaliza que o índice de recusas das famílias ainda é elevado, de 43%. Para melhorar a aceitação, a campanha Família, quem você ama pode salvar vidas foi lançada, com foca no papel da família responsável por autorizar e cumprir a vontade do ente.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia a iniciativa e reconhece a importância da doação de órgãos no pais. A entidade alerta aos gestores locais para promoverem campanhas com os potenciais doadores de duas localidades. São eles: pacientes que sofreram morte cerebral ou pessoas que manifestam a vontade de doar órgãos, normalmente a familiares. Os familiares precisam autorizar por escrito a retirada dos órgãos.

A maior fila de espera é por um rim, 26.507 pessoas, seguido por córnea 11.413 e fígado 1.904 pessoas. O Ministério da Saúde afirma que mais de 30% dos pacientes que estão na fila na espera por um transplante acabam morrendo antes de conseguir.

Com informações da ABr


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