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31/05/2012
Dia Mundial Sem Tabaco: droga é a segunda principal causa de morte no mundo
Nesta quinta-feira, 31 de maio, comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco. Porém, apesar da intensa campanha em diversos países, o tabaco é a segunda principal causa de morte no mundo, só perde para a hipertensão. A afirmação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que faz um alerta: um em cada dez óbitos registrados entre adultos é oriundo do tabaco.
A campanha deste ano tem como tema a Interferência da Indústria do Tabaco. De acordo com a OMS, o objetivo é combater tentativas cada vez mais agressivas de minar os esforços no controle da substância. A Indústria do Tabaco trabalha, por exemplo, pelo fim de campanhas de advertências sanitárias que ilustram as embalagens de cigarro, que servem de alerta aos usuários; e tentam acabar com leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados e que limitam a publicidade de produtos derivados da substância.
Apesar das inúmeras campanhas e de ter sido banido até das indústrias publicitária e cinematográfica, o tabaco ainda tem muita força, inclusive entre o mais jovens.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia o Dia Mundial Sem Tabaco e orienta os gestores municipais a desenvolver ações no Município para conter o consumo da droga, que embora seja lícita, causa muita destruição e pode levar o usuário à morte.
Tabaco mata seis milhões por ano
“O tabagismo mata não apenas o usuário, mas quem está perto dele. É preciso elucidar este fator nas campanhas: o fumante passivo, muitas vezes crianças, não pode pagar pela ação dos outros”, lembra o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A OMS traça um cenário de epidemia global em razão do fumo. O tabaco, de acordo com o órgão, mata quase seis milhões de pessoas todos os anos – mais de 600 mil delas são fumantes passivos.
No Brasil, a cada dois minutos e meio, uma pessoa morre por causa do tabagismo. O fumo é considerado pela OMS como uma a principal causa prevenível de morte em todo o mundo.
Prejuízo financeiro
O custo financeiro para quem não tenta ou não conseguiu ainda largar o cigarro é alto. Um fumante que consome dois maços por dia a preço de R$ 4,25 a 30 anos, por exemplo, já gastou mais de R$ 80 mil comprando cigarro. Os cálculos foram feitos para uma campanha antitabagismo promovida por médicos pneumologistas em São Paulo.
Para o governo, o prejuízo é ainda maior. Em 2011, o Brasil gastou R$ 21 bilhões em tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro. O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde no mesmo ano e é 3,5 vezes maior do que a Receita arrecadou com produtos derivados ao tabaco no mesmo período. Os dados são da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT).
Agência CNM, com informações da Agência Brasil e do Estadão
A campanha deste ano tem como tema a Interferência da Indústria do Tabaco. De acordo com a OMS, o objetivo é combater tentativas cada vez mais agressivas de minar os esforços no controle da substância. A Indústria do Tabaco trabalha, por exemplo, pelo fim de campanhas de advertências sanitárias que ilustram as embalagens de cigarro, que servem de alerta aos usuários; e tentam acabar com leis que proíbem o fumo em locais públicos fechados e que limitam a publicidade de produtos derivados da substância.
Apesar das inúmeras campanhas e de ter sido banido até das indústrias publicitária e cinematográfica, o tabaco ainda tem muita força, inclusive entre o mais jovens.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apoia o Dia Mundial Sem Tabaco e orienta os gestores municipais a desenvolver ações no Município para conter o consumo da droga, que embora seja lícita, causa muita destruição e pode levar o usuário à morte.
Tabaco mata seis milhões por ano
“O tabagismo mata não apenas o usuário, mas quem está perto dele. É preciso elucidar este fator nas campanhas: o fumante passivo, muitas vezes crianças, não pode pagar pela ação dos outros”, lembra o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
A OMS traça um cenário de epidemia global em razão do fumo. O tabaco, de acordo com o órgão, mata quase seis milhões de pessoas todos os anos – mais de 600 mil delas são fumantes passivos.
No Brasil, a cada dois minutos e meio, uma pessoa morre por causa do tabagismo. O fumo é considerado pela OMS como uma a principal causa prevenível de morte em todo o mundo.
Prejuízo financeiro
O custo financeiro para quem não tenta ou não conseguiu ainda largar o cigarro é alto. Um fumante que consome dois maços por dia a preço de R$ 4,25 a 30 anos, por exemplo, já gastou mais de R$ 80 mil comprando cigarro. Os cálculos foram feitos para uma campanha antitabagismo promovida por médicos pneumologistas em São Paulo.
Para o governo, o prejuízo é ainda maior. Em 2011, o Brasil gastou R$ 21 bilhões em tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro. O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde no mesmo ano e é 3,5 vezes maior do que a Receita arrecadou com produtos derivados ao tabaco no mesmo período. Os dados são da Aliança de Controle do Tabagismo (ACT).
Agência CNM, com informações da Agência Brasil e do Estadão