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01/06/2022
Dia Mundial sem Tabaco alerta para o risco de doenças graves e de morte por Covid-19
O Dia Mundial Sem Tabaco foi celebrado nesta terça-feira, 31 de maio, com objetivo de alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. O Ministério da Saúde (MS) chama atenção para a maior probabilidade de os fumantes terem mais complicações e morte por conta Covid-19. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra sobre a importância das ações preventivas dos governos locais.
Quem fuma faz parte do grupo de risco da Covid-19, uma vez que o tabaco debilita os mecanismos de defesa do organismo e deixa a pessoa com maior risco de infecções por vírus, bactérias e fungos. Contudo, o Brasil tem reduzido o número de tabagistas ao longo dos anos, segundo a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). Nas capitais, o percentual passou de 15,7% para 9,8% entre 2006 a 2019; e os usuários de derivados de tabaco reduziram de 14,9% para 12,8%.
O tabagismo é reconhecido como doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. E a CNM acredita que essas iniciativas contribuíram para a redução do número de fumantes. A dica da entidade é trabalhar o tema de forma transversal, incluindo as secretarias de saúde, de educação e dos esportes, a guarda municipal e os equipamentos socioassistenciais.
Doenças
Diversas doenças podem estar ligadas a prática como: tuberculose, infecções respiratórias, úlcera gastrintestinal, impotência sexual, infertilidade em mulheres e homens, osteoporose e catarata. Também contribui com o desenvolvimento de diversos tipos de câncer – de bexiga, de pâncreas, de fígado; do colo do útero; de esôfago; de rim e ureter; de laringe (cordas vocais); de boca; de faringe, de cólon e reto; de traqueia, brônquios e pulmão e leucemia mielóide aguda.
Ao mesmo tempo, o tabagismo é considerado a maior causa evitável isolada de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo, por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) fixou a data em 1987. São mais de 8 milhões de mortes anualmente, em que 1,2 milhão é o resultado de não-fumantes expostos ao fumo passivo. No Brasil, 11% da população é fumante e cerca de 200 mil mortes são causadas pelo tabagismo.
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Da Agência CNM de Notícias, com informações do Inca e do MS