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27/02/2018
Dia Mundial do Rim alerta a população para a importância de cuidar desse órgão
Dois aparelhos do tamanho de uma mão fechada, aproximadamente, em formato de feijão, que funcionam com uma espécie de filtro. Os rins estão localizados imediatamente abaixo da caixa torácica, um em cada lado da coluna vertebral. Além de filtrar sangue e a água para formar a urina, eles também retêm diversos elementos, como cálcio, ácido úrico e oxalato.
Para chamar a atenção da população para esse importante órgão, o Dia Mundial do Rim será memorado em 8 de março. A iniciativa objetiva a prevenção e a conscientização da Doença Renal Crônica (DCR), que é considerada como uma epidemia silenciosa, mas tem formas de prevenção simples.
A campanha coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil, tem-se intensificado ao longo dos anos, ampliando cada vez mais o número de pessoas atingidas com informações sobre a importância do diagnóstico precoce da doença renal crônica.
Este ano, a iniciativa faz um paralelo com o Dia Internacional da Mulher e destaca a necessidade de o público feminino se atentar para a interferência de problemas renais na redução da fertilidade. Com o tema Saúde da Mulher – Cuide de seus rins, a iniciativa prevê a distribuição de material informativo e educativo em todas as regiões. Também propõe a iluminação de pontos turísticos, com as cores azul e vermelho.
Desafios
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) lembra que o sistema de saúde brasileiro vivencia drástica situação, caracterizada por elevadas taxas de morbimortalidade por condições crônicas dentre as quais se destacam: o diabetes mellitus tipo 2, a hipertensão arterial sistêmica, a doença renal crônica e as doenças cardiovasculares. Em especial, no caso da DRC, persistem problemas de considerável gravidade relacionados à baixa resolubilidade desta condição de saúde na Atenção Primária em Saúde (APS).
Além disso, estudos revelam que a doença apresenta alta prevalência e acomete, sobretudo, indivíduos idosos, hipertensos e diabéticos, sendo, muitas vezes, subdiagnosticada, não tratada ou abordada tardiamente. Assim, a Confederação aconselha os coordenadores da APS a atuarem como porta de entrada, além de acompanharem todo o percurso do usuário da rede através de ferramentas específicas como: prontuário clínico, adoção de linhas guia, sistema de referência e contrarreferência, além de estratégias de comunicação efetiva entre equipes da atenção primária e especialistas.