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05/05/2015
Dengue: Brasil se encontra em Estado de Epidemia segundo parâmetros da OMS

Vale ressaltar que de acordo com parametrização da Organização Mundial de Saúde (OMS) uma epidemia de alguma doença se demonstra quando há no mínimo 300 casos a cada 100 mil habitantes. Hoje, o Brasil, de acordo com este parâmetro, está com um incidência de 367,8 casos/100 mil habitantes. Dessa forma, há uma epidemia de dengue. No ano de 2014, a incidência estava em 110,1 casos a cada 100 mil habitantes.
Situação epidêmica
São Paulo foi a unidade federada onde houve mais mortes relacionadas a dengue. Dos 229 óbitos no Brasil, 169 mortes foram em São Paulo. O aumento de casos notificados do Estado em 2015 é de 401.564, o que em relação ao mesmo período do ano de 2014 (83.830), representa um crescimento de de 479 %.
Há sete estados estão em situação epidêmica: Acre (1064,8/100 mil), Tocantins (439,9/100 mil), Rio Grande do Norte (363,6/100 mil), São Paulo (911,9/100 mil), Paraná (362,8/100 mil), Mato Grosso do Sul (462,8/100 mil) e Goiás (968,9/100 mil).
Enfermidade
A dengue é uma doença infecciosa aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Ela ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo. No Brasil as epidemias, geralmente, ocorrem no verão, período mais chuvoso.
O quadro clínico da doença é amplo, que se apresenta desde uma febre inespecífica até quadros graves como hemorragia e choque. Os casos graves podem levar a pessoa infectada à morte, por isso a dengue é uma doença de notificação obrigatória e sua forma grave deve ser de informada imediatamente.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) vem alertar os gestores municipais – prefeitos e secretários de Saúde – quantos aos riscos de transmissão da dengue e recomendar o empenho nas campanhas de prevenção e controle.
É importante:
• Manter a população informada e envolvida nas ações de controle;
• Desenvolver ações de educação em saúde para a população;
• Capacitar os profissionais de saúde para o atendimento aos suspeitos;
• Definir as unidades de atendimento e o fluxo do paciente;
• Registrar e investigar os casos e;
• Manter sob controle a infestação por Aedes aegypti.
As ações de controle devem ser desenvolvidas de forma intra e interinstitucional, promovendo o envolvimento dos diversos setores e segmentos afins, como: saúde, educação, meio ambiente, infraestrutura, desenvolvimento urbano, defesa civil, comunicação, administração, finanças controle social e sociedade civil organizada.
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