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03/02/2010

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Crise em hospitais de Alagoas: Municípios pedem ajuda do Estado

CNM

 

Trinta e seis Municípios alagoanos estão com dificuldades para manter o atendimento em Hospitais de Pequeno Porte (HPP) ou Pronto Atendimento (PA) e podem fechar estes postos. Para financiar os serviços básicos de saúde, as prefeituras dependem do apoio financeiro enviado pelo governo do Estado, que pode ser suspenso em 60 dias.

 

Nestes hospitais, 25% do financiamento são dos Municípios, 25% do Estado e 50% da União. Os recursos, que seriam enviados até dezembro do ano passado, foram prorrogados por 60 dias após reunião entre o vice-presidente da Associação  dos Municípios Alagoanos (AMA), João de Paula, e o governador Teotonio Vilela Filho. João levou ao conhecimento do governador a preocupação dos prefeitos sobre este assunto.

 

De acordo com a AMA, os gestores alegam que sem os 25% aplicados pelo Estado, não haverá como manter os hospitais abertos, o que deve causar superlotação em outros postos de atendimento, principalmente da capital, e consequentemente colocar em perigo a vida de cidadãos.

 

Ação
Na próxima segunda-feira, 8 de fevereiro, os prefeitos dos 36 Municípios se reunirão na sede da AMA para formularem uma proposta única ao governador alagoano. Segundo a entidade, o objetivo principal é pedir que o governo mantenha o apoio dado até agora para o sustento dos hospitais. Eles devem pedir a renovação do apoio até que sejam regularizadas as fontes de financiamento da saúde nestes Municípios.

 

A crise destes hospitais é explicada pelos investimentos exigidos mensalmente. São necessários R$120mil para sustentar um hospital com 30 leitos, ou seja, R$ 4.503,88 por leito.

 


 


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