Crescimento do turismo de luxo indica que a atividade pode ser uma alternativa durante pandemia

Depois de quase um ano em que a pandemia da Covid-19 impactou significativamente o Turismo local e da necessidade de os Municípios se adaptarem às novas exigências sanitárias para a sua retomada gradual, uma nova tendência de atividade nesse setor ganhou força durante o período. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), o turismo de luxo foi responsável por 25% de toda a renda gerada pelo setor no mundo e representa mais uma alternativa para a recuperação da economia.

Apesar do percentual representativo para a criação de receitas, o levantamento da OMT identificou que o turismo de luxo foi de apenas 3% do movimento de todos os turistas. Mesmo em momento marcado por incertezas, há a expectativa de aumento de hóspedes que viajam sozinhos e, principalmente, de turistas que ficam por mais tempo em hotéis, sendo que alguns procuram essa estadia por trabalharem remotamente. Nesse aspecto, a busca por estruturas hoteleiras nos Municípios aumentaram e movimentaram o setor de turismo, bem como proporcionaram emprego e renda.

Diante dessa oportunidade, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) entende que o Brasil aos poucos vai conseguindo espaço no Mapa do Turismo de luxo internacional, com muitos Municípios investindo na nova tendência. A entidade considera que esse público está ávido por viagens de alto padrão e as apostas são de que as mudanças permaneçam no cenário pós-pandemia, o que vai contribuir significativamente para fomentar a economia desses destinos.

O turismo de luxo é caracterizado por viagens exclusivas, hotéis com poucas suítes, atendimento diferenciado e personalizado e passeios privativos. Suas principais características são contrárias à ideia de aglomerações e por isso tem se tornado opção de muitos viajantes em todo o país.

Foto: Agência Brasil

Da Agência CNM de Notícias