Confederação alerta para importância da doação sangue no Brasil

Na semana do doador de sangue no Brasil, dados apontam neste ano as doações devem chegar a 3,4 milhões, pouco maior o que foi alcançado no ano de 2013 - 3,3 milhões. Porém, a taxa de doação entre ano de 2012 e ano de 2013 diminui, e passaram de 18,75/1000 habitantes para 17,84/1000 habitantes. Os números são do Ministério da Saúde.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) salienta que quanto maior o crescimento populacional, maior será a necessidade do aumento das coletas para a manutenção de estoques. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a autossuficiência seja alcançada com variação de 1 a 3% da população doando o sangue.

Para a manutenção dos estoques, o Ministério da Saúde tem mobilizado a população com campanhas publicitárias, estratégias para o aumento das doações e também numa melhor qualificação dos estoques.

Revisão na faixa etária
A CNM ressalta que houve revisão na faixa etária para que o cidadão possa proceder a doação, agora a idade mínima é 16 anos - com autorização de responsável - e não mais aos 18 anos; a idade máxima passa ser aos 69 anos superando os 67 anos anteriormente classificado como idade limite a este importante ato em favor à vida. Com isto, houve uma abertura para mais 8,7 milhões de pessoas que podem doar sangue no Brasil.

A doação de sangue no país conta agora com a obrigatoriedade da realização do teste do NAT, que em 2013, o Ministério garantiu a redução da janela imunológica para a detecção de HIV e Hepatite Tipo C, assim, a oferta tem maior grau de segurança nas transfusões.

Importância da doação
A Confederação explica que a doação de sangue é importante para os portadores de doença falciforme, doença de caráter genético onde um gene consegue alterar os glóbulos vermelhos do sangue, dentro os principais sintomas estão: anemia crônica, icterícia (cor amarelada na parte branca dos olhos) mãos e pés inchados e muita dor nos punhos e tornozelos além de dores nos músculos, ossos e articulações.