Como medida de prevenção, portos e aeroportos terão vigilância intensificada contra o Ebola

Um surto de Ebola vitima pessoas na África, mas preocupa o mundo inteiro. Não há casos suspeitos registrados no Brasil. No entanto, o governo brasileiro intensificou a vigilância em portos e aeroportos em todo país – além das entradas por terra. O monitoramento é feito com base nas recomendações diárias da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A qualquer sinal da doença, a tripulação de navios e aviões deve comunicar as autoridades brasileiras para que seja preparada a prioridade no desembarque. Essa regra é prevista em regulamento internacional. Todos os que chegam em portos e aeroportos serão submetidos a avaliação. Se alguém for identificado com algum sintoma, será levado para o isolamento e procedimento de exames.

Como medida de prevenção, o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica identificou quais hospitais de referência estaduais e municipais para receberem pacientes para diagnóstico e prevenção.

Atenção mundial
Os países onde a doença foi registrada são Serra Leoa, da Guiné, Libéria e Nigéria. Segundo a OMS, 1.603 pessoas foram infectadas e 887 morreram.

Uma paciente vinda de missão religiosa em Moçambique foi internada com suspeita da doença em Goiânia (GO), mas exames confirmaram que não se trata do Ebola.

Os sintomas desta doença têm início duas a três semanas após a infeção, e manifestam-se através de febre, dores musculares, dores de garganta e de cabeça. A estes sintomas sucedem-se náuseas, vômitos e diarreia, a par de insuficiência hepática e renal. Durante esta fase, algumas pessoas começam a ter problemas hemorrágicos. Não existe tratamento específico para o vírus. O tratamento envolve a administração de terapia de reidratação oral ou intravenosa. A doença tem uma taxa de mortalidade extremamente elevada – até cerca de 90%.