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18/11/2015
Com investimento inicial de R$ 2 milhões, a pílula do câncer será testada pelo governo
A chamada "pílula do câncer" será testada em cobaias em um primeiro momento, e depois em humanos. De acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), testes pré-clínicos serão feitos com uma amostra da Universidade de São Paulo (USP) e outra será criada com base na formula registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi).
Fosfoetanolamina é o nome da substância que gerou polêmica porque os criadores a consideram a cura da doença. Mas, apesar disso, ainda não passou pelos testes necessários. Mesmo assim a distribuição dela foi aprovada judicialmente e depois novamente proibida.
Uma equipe de pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos (SP), é responsável pela criação da molécula, popularmente nomeada de pílula do câncer. Contudo, antes de ser distribuída (ou comercializada), a legislação prevê uma série de estudos antes de um medicamento ser usado por seres humanos.
Pesquisas
Ao todo, R$ 2 milhões do Ministério estão disponíveis para pesquisar a eficácia da pílula. Porém, devem ser gastos ao todo R$ 10 milhões na pesquisa.
O grupo detentor da patente concordou em cumprir as exigências científicas para determinar a ação da Fosfoetanolamina contra o câncer.