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28/11/2016

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CNM retoma campanha de enfrentamento ao Aedes aegypti com governos locais

DivulgaçãoOs recentes alertas de riscos de novos surtos de dengue, chikungunya e zika no Brasil preocupam também a Confederação Nacional de Municípios (CNM). Os efeitos devastadores dos vírus transmitidos pelo inseto, de Norte a Sul do país, corroboram para a necessidade de se trabalhar a prevenção, por meio de medidas adotadas pelo poder público e pela população. Diante disso, a CNM retoma as ações de enfrentamento ao Aedes aegypti, e volta a divulgar a campanha Municípios contra o Mosquito Aedes aegypti – lançada em 2015 em hotsite vinculado ao portal da entidade. 

De acordo com a área de Saúde da entidade municipalista, historicamente, o período chuvoso aumenta a proliferação do mosquito, mas ações simples e rotineiras para enfrentar a problemática estão na página on-line, além de orientações e sugestões aos gestores. Lá podem ser encontrados materiais de apoio, folders, cartazes e chamadas de rádio. O objetivo é facilitar a disseminação das informações com a comunidade, e promover a conscientização para a importância das ações locais, inclusive das secretarias municipais de saúde, para controle dos focos do mosquito, para erradicação da transmissão de vírus e para tratamento das doenças caudas pelo inseto. 

A CNM lembra que as ações preventivas contra o mosquito devem ser contínuas. E, durante esse período, essas medidas devem ser intensificadas, uma vez que atitudes básicas, como não deixar água parada em residências e em terrenos públicos, evitam o aumento de casos das doenças na região. “Para enfrentar esse grave problema é preciso a união de todos, inclusive do movimento municipalista”, voltou a lembrar o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski. Para ele, a troca de experiências bem sucedidas entre os prefeitos, divulgadas pela campanha, podem ajudar no enfrentamento ao mosquito. 

Pref. Água de Santa Barbara (SP)Recursos
De acordo com dados divulgados pelo governo, desde a identificação do vírus Zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, no segundo semestre de 2015, os recursos federais passaram de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão, em 2015; e já somam R$ 1,87 bilhão este ano. Essa verba, segundo o Ministério da Saúde, foi destinada à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência a Estados e Municípios para ações de combate ao Aedes aegypti, que cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015). 

Mesmo com os dados do governo, de aumento de repasses, a dica da CNM é para que a Prefeituras busquem promove ações criativas e de baixo custo que alcancem suas comunidades. Na página on-line da campanha estão disponíveis vídeos e matérias com algumas dessas medidas inovadoras adotadas por alguns gestores, com resultados positivos.


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